Dayse Regina Ferreira   |   28/09/2009 15:13

Brasileiros apreciam chocolate e religião na Itália

Perugia sempre foi conhecida pelos chocolates Baci, verdadeiro embaixador da cidade no mundo. O chocolate responde pelo evento Eurochocolate 2009 - International Chocolate Exhibition (16 a 25 de outubro), que no ano passado reuniu 30 mil participantes.

Perugia sempre foi conhecida pelos chocolates Baci, verdadeiro embaixador da cidade no mundo. O chocolate responde pelo evento Eurochocolate 2009 - International Chocolate Exhibition (16 a 25 de outubro), que no ano passado reuniu 30 mil participantes. Para saber mais do planos futuros do turismo local, ocorreu uma entrevista coletiva com jornalistas locais e os brasileiros convidados do Enit com o presidente do Umbria Incoming Service, Ubaldo Casoli, e ainda Mauro Morosetti, Stefano Fodra (APT), Silvio Cipriani, dirigente da Struttura Organizzativa Progetti Europei e Turismo, e Elia Tasias, de Marche.

Distante de carro apenas três horas de Roma ou duas de Civitavecchia, onde aportam os navios de cruzeiros marítimos, a região ainda é pouco frequentada pelos turistas da América do Sul. E motivos para dinamizar o turismo para o centro da Itália não faltam, já que é possível, por exemplo, criar pacotes com tema religioso, levando em consideração a devoção a São Francisco, o Irmão Sol, e Santa Rita. Perugia é a terceira cidade para turismo religioso na Itália. Paisagens quase intocadas, monumentos de muitas eras e civilizações, gastronomia e bons vinhos aguardam o visitante.

O projeto é comercializar a região de Umbria, oferecendo férias diferenciadas para dois mercados importantes: o Brasil e a Rússia, onde a classe média cresce sempre, com poder aquisitivo e vontade de viajar. O atual famtour de jornalistas e operadores brasileiros complementa uma ação feita há um ano, quando foi focalizado o grupo formado por pessoas com raízes na Umbria, descendentes de imigrantes, que ainda não conheciam o país de origem da família. O Brasil tem perto de 25 milhões de pessoas com sangue italiano, mas a Umbria agora quer atingir o pais inteiro. Mauro Morosetti pediu que os visitantes olhem com atenção as pequenas igrejas, os “borghi” espalhados pela paisagem, cidadezinhas onde a marca principal é a autenticidade. Considera que a oferta é em primeiro lugar para a qualidade de vida, tanto dos habitantes, quanto
o que é oferecido ao turista. No momento está acontecendo a colheita da uva – vindima – um aspecto importante na cultura local e cada estação tem algum evento especial para ser destacado, além da filosofia de vida, o passado milenar e a enogastronomia.

Stefano Fodra (APT) trabalha para incrementar o turismo regional na Itália e em todo o mundo, oferecendo férias diferentes. A Umbria não tem mar, não tem altas montanhas, mas o que a distingue é a atmosfera do centro histórico, a cultura, o bem viver. Uma viagem que é uma verdadeira experiência, e não apenas um turismo comum, de massa. Considera que os jovens que freqüentam a Universidade para Estrangeiros ajudam a criar o ambiente propício a boas trocas culturais e boa convivência entre povos diferentes.

Para Elia Tasias, de Marche, a oportunidade é de organizar pacotes que envolvam regiões vizinhas a Umbria. São cidades que não podem arcar sozinhas com promoção internacional, mas complementam bem um itinerário religioso, por exemplo, fazendo o Caminho de São
Francisco, desde a Umbria até a Toscana. Ou visitando Marche, com Gubio, onde o bom viver, a sazonalidade da gastronomia, as trufas, verdadeira riqueza cultural, que pode ser encontrada o ano todo, serão sempre atrativos importantes.

De Perugia, os profissionais do turismo brasileiros seguiram para Assis, visitando igrejas relicários de São Francisco e de Santa Rita, terminando o dia em Spoleto, para pernoite.

Veja fotos da Perugia, Assis e Spoleto no álbum anexo.


*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da Tam e do Enit

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