Luiza Gil   |   28/08/2015 09:42

As 20 melhores (e mais difíceis) trilhas do mundo

Roteiro do National Geographic com as 20 caminhadas e trilhas para se fazer ao redor do mundo.

Algumas caminhadas são apenas passeios tranquilos na floresta, mas se você quer desfrutar tudo o que os lugares mais maravilhosos do mundo podem oferecer, é preciso se aventurar mais. As 20 trilhas abaixo, separadas pelo National Geographic como as melhores do planeta, vão te levar a alturas perigosas, vulcões em erupção, degraus traiçoeiros e outros momentos de arrepiar. Confira.

1. Besseggen Ridge
Essa trilha é indicada para todos os viajantes que querem adrenalina (e vistas de tirar o fôlego), mas sem correr perigo nenhum. É o caso da Bessenge Ridge, uma caminhada de aproximadamente 20 quilômetros no Jotunheimen National Park, um dos mais famosos da Noruega. Só porque atrai mochileiros universitários e aventureiros da meia-idade, não significa que não haverá emoção. A trilha está cercada das paisagens mais deslumbrantes do planeta, já que atravessa o cume rochoso entre dois belíssimos lagos: o esverdeado e glacial Gjende e o Bessvatnet. A rota mais praticada tem início na cabana Memurubu, onde embarca-se em uma relaxante travessia de ferry boat pelo Gjende – mas, depois, não tem moleza, com uma subida de 365 metros em declives bem íngremes. A caminhada termina no mesmo ponto do começo, mas é possível estender a viagem se hospedando na cabana. O trajeto pode demorar oito horas e não é preciso ter habilidade técnica, apenas bom preparo físico. Não é à toa que “Jotunheimen” significa “casa dos gigantes”, em norueguês.

2. El Caminito del Rey
Nenhuma lista de caminhadas estaria completa sem El Caminito Del Rey, em El Choro, na Espanha. Com mais de cem anos, menos de um metro de largura e três quilômetros de comprimento, a trilha é de dar frio na barriga, já que passa por cima do Rio Guadalhorce a mais de 90 metros de altura. Mas, diferentemente da anterior, essa aventura é realmente arriscada – negligenciado por muitos anos, o local possui grandes vãos no meio do caminho que precisam ser pulados. Só os visitantes com estômago forte conseguem chegar nos poucos pontos onde os corrimãos ainda existem e a passarela está em boas condições. E tem mais: algumas partes desapareceram completamente, obrigando os aventureiros a escalarem para alcançar (semi) terra firme novamente. Lugares um pouco melhores oferecem grades. Há também um fio de segurança ao longo do trajeto que pode ser amarrado para prevenir quedas, mas a viagem continua assustadora. É importante que pessoas com medo de altura ou que não tenham experiência não tentem realizar o percurso – se esse é o seu caso, caminhe na pista de quase sete quilômetros no topo do desfiladeiro superior.

3. Leukerbad Via Ferrata
Dolomites italianos são o lar espiritual de via ferrata (estradas de ferro, em tradução literal), sistemas de escadas vertiginosas de metal em terrenos de escalada, em que os visitantes podem subir amarrados por um fio de segurança. Muitas dessas trilhas foram construídas para as forças militares durante a Primeira Guerra Mundial, mas a de Leukerbad, na Suíça, é a mais impressionante. A escalada é realizada na face de aproximadamente 2.940 metros da montanha Daubenhorn, sendo a mais longa do país. Antes da escalada, é preciso caminhar durante dois quilômetros ao longo das falésias. O trajeto começa a ficar vertical na chamada “pequena via ferrata”, uma escada de 76 metros de altura – e que pode demorar duas horas – para, enfim, uma pausa na Obere Gemsfreiheit Point, a dois mil metros. Então, é chegada a tão esperada escalada nos degraus de metal, que segue por mais de três horas até alcançar o cume. No total são oito horas de aventura, por isso é recomendado que o trajeto seja feito por quem já tentou uma via ferrata antes, além de levar o equipamento correto e um guia.

4. Devil’s Path
Para quem tem pernas – e nervos de aço – essa é a caminhada perfeita. Localizada em Catskill Forest Preserve, Nova York, a experiência é uma verdadeira montanha-russa, acumulando, no total, cerca de 5,4 mil metros de ganho de altitude. Devil’s Path, ou Caminho do Diabo, é um trajeto de 37 quilômetros em uma linha reta, o que significa que ao invés de contornar, os viajantes precisam pular em pedras soltas, realizar escaladas e encarar precipícios. Muitas vezes as raízes servem como ganchos de emergência. Todos esses fatores deram à trilha a reputação de mais difícil da costa Leste. Mas as paisagens no topo farão você esquecer que está apenas a três horas do centro de Manhattan. Deve ser por isso que os nativos nomearam o local de “Oteora” (A terra do Céu).

5. Stromboli
Os sete vulcões das Ilhas Eólias, na Itália, foram comparados com as Plêiades no céu que, segundo a mitologia, foram a casa de Éolo, Deus dos ventos. Essa reputação é bem merecida, já que há correntes de ar bem fortes e ondas que chegam a engolir aerobarcos entre as ilhas e a Sicília. Mas, a joia da coroa desse arquipélago é Stromboli, um pequeno vulcão ativo que jorra fogo e magma durante o dia inteiro. Subindo cerca de 920 metros, é possível contemplar esse espetáculo da natureza em uma das três crateras ativas. As impressionantes erupções acontecem a cada 20 minutos, mas também pode ser de forma contínua – uma grande explosão em 2003 fechou o pico por dois anos. Caminhar para o topo durante a noite é uma das coisas que você deveria colocar na lista, para desfrutar a exibição de fogos de artifício (só que feitos de lava). Claro que há possibilidade de a coisa ficar complicada: esse é o motivo pelo qual você deve realizar a subida junto com um guia local, que acompanha o status do vulcão. A caminhada foi melhorada em 2004, com bancos e corrimãos.

6. Aonach Eagach Ridge
Existem caminhadas perigosas e existe a Aonach Eagach. Como uma espinha dorsal de um dragão, ao longo da rodovia A82, a Norte de Glen Coe, na Escócia, o cume dessa montanha é um terreno todo irregular, com muitos precipícios. A subida de 1.090 metros é realmente assustadora nos três primeiros quilômetros (são aproximadamente nove no total), onde abismos cercam os dois lados. Depois, você poderá observar amplas vistas da cidade, incluindo Ben Nevis, o pico mais alto das Ilhas Britânicas, a 1.340 metros. Quando chegar perto de Glen Coe, imite os locais: vá ao pub ou prove single malts tradicionais.

7. Huntington Ravine
Nas montanhas brancas, New Hampshire, em Mount Washington, é um pico popular, mas poucos daqueles que caminham até lá têm coragem para encarar o Huntington Ravine Trail. O trajeto é curto (cerca de três quilômetros), porém é quase completamente vertical. A caminhada começa com a escalada de uma série de bordas de granito puro e quadras cobertas de líquen. Dito isto, percebe-se que esse é o caminho mais emocionante para o topo, mas acalme-se, há momentos para retomar o fôlego entre as lacunas. Existem ainda maneiras mais difíceis de subir, como escaladas técnicas sobre as paredes mais íngremes de Huntington, e uma das clássicas subidas de New Hampshire, cobertas de gelo. O topo é muito impressionante – a quase dois mil metros, e é considerado o mais alto da Nova Inglaterra –, mas, ao mesmo tempo, um pouco desanimador, já que várias pessoas simplesmente dirigiram até lá para tirar uma boa selfie, enquanto você escalou para chegar ao destino. Entretanto, agora que enfim atingiu a cúpula, aproveite para se deliciar com uma tigela quente de chili antes de apreciar a vista. Descansado, prepare-se para mais emoção: a descida é que é a parte complicada (já ocorreram deslizes de alpinistas), portanto é indicado escolher a rota Tuckerman Ravine/Lion Head.

8. Kokoda Trail
Sem oferecer situações angustiantes ou lava derretida, a Kokoda Trail é uma trilha para os viajantes mais sossegados. Atravessando rios selvagens em direção ao centro da selva de Papua, na Nova Guiné, a caminhada leva 12 dias para ser concluída. É extremamente isolada e com todas as inconveniências do clima tropical, como vários mosquitos transmissores de doenças. A experiência, porém, vale muito a pena por seu valor histórico, com diversas cabanas indígenas ao longo do caminho. Outro ponto é que não tem problema embarcar sozinho nessa viagem – a trilha se tornou muito popular e há vários outros exploradores, com maior parte de australianos, com o objetivo de lembrar as batalhas da Segunda Guerra Mundial. Para quem não tem esse pique, no Loloata Island é possível caminhar na selva, praticar mergulho e até verificar locais bombardeados durante o confronto.

9. Dry Fork Coyote Gulch
Essa é uma caminha um pouco mais democrática: desde crianças até grandes aventureiros têm espaço para se encantar. Basta uma curta caminhada para baixo das paredes da garganta dos cânions de Dry Fork, em Grand Staircase-Escalante National Monument, Utah, Estados Unidos, para chegar nos mais intrigante vãos. Um deles é Dry Gulch. Suas paredes de rocha, formadas a partir de antigas dunas de areia, se transformaram em pedras até que levantamentos tectônicos as enviaram de volta a superfície para serem esculpidas pela ação da erosão e do vento. São as rachaduras laterais que fazem deste lugar um destino inesquecível para os visitantes do Grand Staircase-Escalante, já que é aqui que a diversão começa. A primeira dessas fendas é chamada de Peek-a-Boo e consiste em várias grandes janelas redondas e arcos com buracos, muitas vezes bastante profundos e cheios de água. Para alcançá-la é preciso uma pequena corrida pelos degraus de pedra e alguns cuidados, mas é basicamente uma simples brincadeira. A próxima ranhura até Dry Gulch, a Spooky, é o verdadeiro destaque. Ela é bem estreita e possui nove metros de profundidade, além de não ter mais de meio metro de diâmetro por quase um quilômetro. É tão apertado que alguns adultos podem não conseguir passar ou terão que engolir a barriga e se espremer de ladinho – já para as crianças é moleza. A última, e menos visitada, é a fenda Brimstone, escura e ainda mais profunda que a Spooky.

10. Black Hole of White Canyon
O Black Hole é uma fenda dos cânions de Hanksville, também em Utah, Estados Unidos, que deve ser nadada. É profunda e escura, preenchida por água gelada o ano todo, por isso é necessário utilizar uma roupa de mergulho. Depois de uma curta caminhada, você mergulha em uma espécie de córrego e nada para baixo por três quilômetros, observando as paredes de areia vários metros acima. Você também pode conferir as marcas das cheias nos cânions do Colorado Plateau. É recomendável olhar a previsão do tempo antes de embarcar nessa jornada.

11. Granite Peak
De todos os cumes mais altos dos Estados norte-americanos, na região selvagem de Absaroka, em Montada, com 3,9 mil metros, o Granite Peak é, talvez, uma das mais penosas para chegar ao topo (estima-se que apenas 20% das tentativas sejam bem sucedida, principalmente por causa do tempo). Em todo caso, o melhor conselho é levar uma corda, mesmo que você não precise dela, já que não é um lugar de fácil acesso. Escalar o Granite exige uma longa caminhada (pelo menos 1,5 mil metros de ganho de elevação) e requer dormir em uma tenda – que você vai armar – na extensão rochosa chamada Froze-to-Death Plateau. Tudo vale a pena quando se chega ao cume inabitado lotado de granitos, com visão para o vasto deserto de Beartooths e Absarokas em todas as direções e do Yellowstone National Park no horizonte. Para descer, vá de rapel.

12. Búri Cave
Embora existam centenas de cavernas de lava emocionantes e assustadoras, Búri é um dos mais maravilhosos campos ativos da ilha vulcânica Thorlákshöfn, na Islândia. Apenas em 2005 esse local foi explorado pela primeira vez e logo veio a fama de uma das melhores cavernas do tipo do país. Alcançá-la requer uma curta caminhada através dos campos de Leitahraun, onde os tubos de lava foram formados cerca de cinco mil anos atrás, quando as partes desse magma, resfriados mais rápido do que os outros, viraram as paredes da caverna. Não é recomendado o passeio para quem tem medo do escuro ou é claustrofóbico.

13. Crypt Lake Trail
Esta é uma caminhada embalada por um clima de aventura. Passeios de barco, cachoeiras épicas, túneis, lagos, tudo isso espalhados pelo território canadense e norte-americano: Waterton Lakes National Park do Canadá, na fronteira sul de Alberta, e o Parque Nacional Glacier dos Estados Unidos, na fronteira Norte do Estado de Montana. A trilha começa em um agradável passeio de barco de 15 minutos pelo Waterton Lake, e, durante o caminho, você também terá de se equilibrar ao longo de uma borda estreita (o parque colocou um corrimão) e subir uma escada no estilo via ferrata. Quando chega o momento de apreciar a paisagem, a beleza das cachoeiras com cascatas longas e elegantes caindo para baixo as paredes de rochas serão a recompensa perfeita. A caminhada passa por quatro delas, mas a principal é a Crypt Falls, caindo cerca de 180 metros para baixo do vale.

14. Pacaya
No Parque Nacional do Vulcão Pacaya, em Antigua, Guatemala, a 2,5 mil metros de altura, está Pacaya, um vulcão com várias aberturas dentro de sua cratera. Ele tem sido ativo de forma consistente durante pelo menos os últimos 23 mil anos, cuspindo lava em erupções, e, ocasionalmente, estourando. A mais recente dessas grandes explosões, em 2006, gerou rios de lava para baixo da montanha, cobrindo a capital com cinzas. No ano passado, o Pacaya começou a ficar agitado novamente, com novas crateras jorrando lava, mas não se assuste: subir esse vulcão não é tão perigoso quanto parece. Vários operadores turísticos executam viagens para as caldeiras e alguns até deixam você acampar durante a noite, onde é possível assistir erupções da janela da sua tenda.

15. Huayna Picchu
A caminhada até Machu Picchu, as ruínas Incas nos Andes do Peru, abandonadas há 500 anos, já foi elogiada em várias publicações de turismo. O local atrai muitos visitantes todos os anos, por uma boa razão: Patrimônio Mundial da Unesco é um dos mais importantes e sagrados sítios arqueológicos do planeta. Tirando essa grande reputação, a caminhada Inca Trail não é muito complicada (dependendo de como você decide ir), além de existirem muitos tours guiados. Você pode subir terrenos íngremes com milhares de degraus de pedra, mas nada que seja muito assustador. O desafio mesmo é a Huayna Picchu, o icônico pico da pirâmide, localizado a 2,7 mil metros de altura. O caminho para o alto possui bordas de abismos, escadarias escorregadias e rochas para fora do penhasco. Para que fazer isso? Bom, a visão sobre as ruínas e os Andes é muito melhor que em qualquer outro ponto.

16. Mount Huashan
O caminho ao longo de pranchas de pedra penduradas para fora, sobre o vazio da China, em Mount Huashan, tornaram-se uma sensação, mostrada em listas de "mais loucas trilhas" em todos os lugares. Mas esse apelido é um pouco equivocado. A perigosa (do nível "se você cair, morre") caminhada é apenas um pequeno caminho a Huashan, a mais ocidental das Cinco Grandes Montanhas chinesas, antigos locais sagrados de peregrinação de imperadores, que continua seduzindo viajantes espirituais e turistas para os templos em seu topo. Huashan não é uma única cúpula, mas um complexo de cinco picos principais. O Chang Kong Zhan Dao (ou Sky Plank Road) é o acesso mais ousado para o Pico Sul (o maior de todos). Você pode alugar uma engrenagem do tipo via ferrata para se proteger (e facilitar) durante o percurso.

17. Lion´s Head
A Cidade do Cabo, na África do Sul, pode ser a mais bonita do planeta, já que está escondida no pé dos penhascos de Table Mountain, é abençoada com um clima mediterrâneo e locais mundialmente famosos para a prática do surfe. Mas, uma das melhores maneiras de desfrutar o lugar é caminhando pelas ruas até o topo da Lion´s Head, uma costa íngreme de terra, que sobe em linha reta para fora da cidade. Embora seja uma torre separada da massa principal do Table Mountain National Park, a montanha já foi conectada a ele, mas a erosão deixou o bloco de 670 metros separado em destaque. Para alcançar o topo da Lion’s Head, uma série de correntes, degraus de metal e escadas está disposta por toda a extensão. Além da descarga de adrenalina, levará algum tempo para você conseguir aproveitar tudo o que tem para ver no local – a vegetação exuberante chama-se “Fynbos”, palavra africâner para flora endêmica que só se encontra por lá. É uma tradição local de subir o morro durante a lua cheia, quando a parte superior recebe o reflexo das ondas do Oceano Atlântico.

18. Kakum Canopy Walk
Criado por moradores preocupados com a preservação da biodiversidade da floresta tropical de Gana, o Parque Nacional Kakum vem atraindo mais e mais turistas do Exterior desde que foi aberto, em 1992. Elefantes africanos, civets e leopardos chamam a atenção de quem se interessa pela vida selvagem. As copas das árvores são o lar de macacos em vias de extinção, além de Kakum ser o lar de 200 espécies de aves e 550 espécies de borboletas. A melhor maneira de verificar esse paraíso é ficando bem perto desses animais. Construída em 1995, a única ponte suspensa da África liga sete árvores gigantes por meio de uma série de redes e passarelas flutuantes a 30 metros do chão. Você pode sentir como um habitante da copa alta, levemente tremendo de um lado para o outro no meio dos ramos com os predadores lá embaixo.

19. Low´s Peak Via Ferrata
O Monte Kinabalu, a mais de quatro mil metros, se projeta para fora da floresta Borneo. Além de ser o ponto mais alto da Malásia, também ocupa o 20º lugar na lista das montanhas mais proeminentes em relação ao nível do mar. A elevação proporciona um ambiente com prados alpinos e uma das maiores floras do mundo, incluindo também a maior concentração de orquídeas selvagens existente. A caminhada até o topo será de tirar o fôlego por qualquer caminho, mas a maneira mais divertida é através da maior via ferrata do planeta. O percurso inclui andar em penhascos, atravessar pontes suspensas, além de requerer muita coragem para subir, de mão em mão, os degraus de metal.

20. Chadar Trek
Quando o inverno se apodera do distante Ladakh, região da Índia no Himalaia, só há uma maneira de viajar do alto das solitárias aldeias do Zanskar River Valley até a capital da região de Leh-andando: caminhar por um profundo e escuro desfiladeiro no gelo do próprio rio Zanskar. Essa é a essência dessa trilha extrema, a Chadar Trek ("chadar" significa "o cobertor congelado branco" no dialeto local). Empresas de turismo oferecem passeios de nove dias a três semanas para viajar rio acima em direção ao mosteiro budista de Karsha. As temperaturas médias são abaixo de zero, mas a noite podem atingir -30º C.
Apesar do perigo e do possível congelamento dos ossos, a caminhada em si começa em um vilarejo chamado Chilling e oferece grandes recompensas. O silêncio visceral desses desfiladeiros, cachoeiras congeladas, aldeias rústicas de Zanskar e a oportunidade de caminhar ao lado de seus povos nativos que fazem essa viagem a gerações, será uma experiência inesquecível.

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