Luiza Gil   |   04/08/2015 15:43

Comissária da KLM sugere roteiro de Van Gogh na França

O DareSheGoes é escrito por uma profissional com mais de 10 anos de experiência.Conciliando a carreira com a paixão por arte, ela indica um guia na França para conhecer os locais onde Van Gogh viveu seus últimos dias.

Quem melhor para dar dicas de viagens do que uma comissária de bordo? É isso que Valerie Musson, uma das funcionárias da companhia aérea KLM pensou. O blog Dare She Goes é escrito por uma profissional com mais de dez anos de experiência que é capaz de conciliar a carreira com a paixão por arte e, claro viagens. No espaço virtual, um dos últimos posts é dedicado a uma série de dicas para quem deseja conhecer a França de Van Gogh. Dicas de lugares e passeios que remontam a trajetória de um dos principais nomes da arte são uma constante.

“Eu admirei o trabalho de Van Gogh em museus do mundo todo, e até mesmo durante o voo, quando comíamos apreciando seus girassóis. Esse ano marca o 125º aniversário da morte do artista, que ocorreu em 29 de julho de 1890, em Auvers-sur-Oise, perto de Paris. Sempre quis ir lá, então aproveitei a oportunidade quando meus pais me convidaram para um tour pelos vilarejos franceses, onde Van Gogh passou seus últimos anos de vida. Foi uma viagem que me marcou, particularmente porque eu não passava um feriado com os meus pais há um bom tempo”, disse a blogueira.

A VIAGEM
O roteiro tem início em Arles, no sul da França, onde a atração é a Van Gogh Walk, uma caminhada que apresenta réplicas das pinturas do artista, além de ser o caminho para “A Casa Amarela”, ou o Museu Munch, e conta com outros pontos turísticos. Depois, segue para Saint-Rémy-de-Provence, para visitar o famoso Saint Paul Asylum, onde o pintor realizou duas grandes obras: “A Noite Estrelada” e “Almond Blossom”.

O destino final é em direção a Auvers-sur-Oise, a 30 quilômetros da capital francesa. É o local onde, segundo o blog, é possível reviver o passado de Van Gogh através de uma rota marcada por suas pinturas. “De pé no seu pequeno quarto acima do Auberge Ravoux, fiquei com um nó na garganta. Aqui foi onde ele morreu 125 anos atrás, com o irmão Theo ao seu lado, sem saber que sua obra seria amada e admirada por milhões de pessoas no mundo”, relata a autora do Dare She Goes.

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