Fernanda Cordeiro   |   12/02/2016 09:19

Conheça a avenida dos vulcões no Equador

Dos 11 vulcões ativos do país, oito estão localizados na rodovia

Apesar de parecer pequeno no mapa e possuir uma área um pouco maior que o tamanho do Estado de São Paulo, o Equador é um país cheio de particularidades. Uma das que mais impressionam são os vulcões. Ao todo são 64 cavidades vulcânicas espalhadas em um território que é três vezes menor que o Brasil.

Chamada de “Avenida dos Vulcões”, a região turística ostenta 400 quilômetros de estrada que começa na Cordilheira dos Andes e passa por oito dos 11 vulcões ativos do Equador. No caminho da rodovia Panamericana, o primeiro deles a aparecer é o Illinizas, vulcão adormecido há anos.

A forma de um cone perfeito. Este é Cotopaxi, um vulcão que costuma entrar em erupção a cada 100 anos, mas que teve sua última vez em 1877. Com mais de 5,8 mil metros de altitude, é um dos vulcões ativos mais altos do mundo. Quando não está em erupção, a subida de turistas por lá é liberada.

De cada três habitantes do Equador, um é vizinho de algum vulcão. No entanto, o vulcão que mais preocupa os equatorianos é o Tungurahua, palavra indígena que significa “montanha de fogo”. Em 1999, ele acordou e cuspiu muita lava e rochas incandescentes. Caminhar pelo entorno do Tungurahua, no Parque Nacional, era um dos passeios favoritos dos visitantes, até que o vulcão começou expelir cinzas e o parque foi fechado por questão de segurança.



Pouco mais de 3,9 mil metros de altitude é considerado baixo para um vulcão. O Quilotoa, porém, na cidade de Latacunga, é um dos vulcões mais surpreendentes da região. Em seu topo está escondida a grande atração do Quilotoa, uma cratera de 250 metros de altura que abriga um lago de águas azul de cerca de três quilômetros de diâmetro. De coloração intensa, a cor escura da água é causada pela grande concentração de mineirais. Apesar de ainda ativo, o vulcão não emite gases desde 1280.

Ainda seguindo a rodovia Panamericana em direção as cidades de Ambato e Riobamba, a viagem é acompanhada de perto pelo Chimborazo. O vulcão é considerado extinto e é o ponto mais alto do Equador. No entanto, a subida ao topo do Chimborazo é recomendada somente para montanhistas com experiência em escalada. Em dias de tempo claro é possível ver também Altar, Carihuairazo e Sangay, outro vulcão da região.

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