Brunna Castro   |   22/06/2016 18:43

Rússia avaliará visto eletrônico para turistas dos Brics

O comitê para Assuntos Internacionais do Conselho da Federação (Senado) da Rússia recomendou que o país estude a possibilidade de adotar vistos eletrônicos para turistas de nações que integram o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia,

O comitê para Assuntos Internacionais do Conselho da Federação (Senado) da Rússia recomendou que o país estude a possibilidade de adotar vistos eletrônicos para turistas de nações que integram o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Organização para Cooperação de Xangai e a União Econômica da Eurásia. Além disso, a proposta também inclui a redução do custo dos vistos para os visitantes da China. O projeto será apresentado ao Ministério dos Transportes para análise.

Da Redação
Apesar de beneficiar todos os países-membros do Brics, a medida não deverá ter grande efeito para os visitantes brasileiros, já que, desde junho de 2010, não é necessário o visto para entrar na Rússia caso a viagem não exceda 90 dias.

Como informou o presidente do comitê, Konstantin Kossatchev, à agência de notícias Ria Nôvosti, “trata-se de reduzir o custo dos vistos de entrada, simplificar os procedimentos para obtenção de vistos através da introdução de uma versão eletrônica e estender a possibilidade de obtenção de vistos eletrônicos para os países responsáveis por um elevado percentual de entrada de turistas na Rússia, assim como para os países-membros do Brics, da Organização para Cooperação de Xangai e da União Econômica da Eurásia”.

As propostas têm caráter recomendativo, mas Kossatchev espera que as medidas sejam aprovadas em curto prazo.

“Cerca de 20 a 30% dos turistas tomam a decisão de viajar de última hora. Isso representa um imenso segmento do mercado turístico internacional. Devido à existência de barreiras de vistos e de logística, deixamos escapar uma grande parcela do mercado”, declarou um representante do governo da região de Altai, onde a proposta está sendo discutida.


*Fonte: Gazeta Russa e RIA Nôvosti

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