Henrique Santiago   |   14/09/2016 15:06

Em ano difícil, Tampa Bay espera 400 mil brasileiros

Quando se fala em Estados Unidos, especialmente Flórida, dificilmente se pensa em Tampa Bay como ponto de visita prioritário. Mas o diretor executivo e presidente do CVB da região, Santiago Corrada, enxerga uma mudança de comportamento do brasileiro.


Henrique Santiago
Martin Jensen, da Queensberry, José Roberto Trinca, da American Airlines, Santiago Corrada, do Visit Tampa Bay, Leonel Rossi, do Visit USA, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Leslie Benveniste, também do Visit Tampa Bay

Quando se fala em Estados Unidos, especialmente Flórida, dificilmente se pensa em Tampa Bay como ponto de visita prioritário. Mas o diretor executivo e presidente do Visit Tampa Bay, Santiago Corrada, enxerga uma mudança de comportamento do brasileiro, o terceiro maior consumidor internacional do destino, atrás de canadenses e britânicos.

Em visita ao País para reencontrar parceiros, ele conversou com a reportagem do Portal PANROTAS para explicar o momento. “Nós parcialmente já sentimos que estamos chegando lá”, resumiu. “E, por isso contamos com Leslie Benveniste como nosso representante no Brasil.”

Benveniste segue a mesma linha de pensamento do dirigente. Para ele, é natural que o nosso turista pense em Orlando como parques temáticos e em Miami como compras. “Mas cada vez mais eles preferem o lado Oeste da Costa. Existe o calor humano, as compras também, a diversão. Enfim, é algo inexplicável”, declarou.

Em 2015, Tampa Bay recebeu 22 milhões de visitantes, dos quais 70% se dividem em doméstico e 30% internacional. No primeiro semestre do ano, o executivo sentiu uma leve queda de 3% em brasileiros. Mas para ele isso é motivo para comemorar, uma vez que Orlando e Miami registraram quedas mais expressivas.

Mesmo com a retração, o presidente do CVB espera encerrar o ano com uma alta de 5% de brasileiros, algo próximo de 400 mil, e um crescimento geral entre 8% a 12%. “Nós estamos crescendo três vezes mais rápido do que a Flórida e cinco vezes mais rápido do que todos os Estados Unidos”, comemorou.

A falta de um voo direto que conecte Brasil à Tampa Bay não causa transtornos a Corrada. Segundo ele, as diversas conexões com Latam, American, Copa e Delta, por exemplo, facilitam a chegada, uma vez que em uma hora se pode chegar à região de carro. O serviço da Azul também é um facilitador, de acordo com o diretor.

O QUE HÁ DE NOVO
Para 2016, Tampa Bay se apoia em novas atrações para atrair mais estrangeiros e locais. A Tampa Riverwalk foi reformada e aberta recentemente. Lá, os visitantes podem tanto fazer atividades na pista quanto no mar, desde bicicleta a passeios de water bike, stand up paddle, entre outros.

Inaugurada em junho, a montanha-russa Cobra’s Curse, presente no Busch Gardens, também é uma nova aposta. Restaurantes como Bern’s Steak House e o Datz, cuja especiaria é um sorvete em cone de donuts, são alguns dos pretextos para brasileiros conhecerem a culinária local.

Tópicos relacionados