Movida

Caroline Cabral   |   14/10/2014 18:03

Para ministro de Cuba, "o turismo não pode ser político"

urante o Workshop do Nastur Exclusivo Cuba, o Ministro cubano de Turismo, Maniel Marrero Cruz, reuniu-se com Plínio Nascimento, da Nascimento Turismo, para alinhas expectativas e resultados do evento, viabilizado em parceria.

PANROTAS / Emerson Souza
Na home, Plínio Nascimento com o ministro de Turismo de Cuba, Manuel Marrero Cruz. Acima, ambos com Cleiton Feijó e María del Carmen Orellana
Na home, Plínio Nascimento com o ministro de Turismo de Cuba, Manuel Marrero Cruz. Acima, ambos com Cleiton Feijó e María del Carmen Orellana
Havana, Cuba - Durante o Workshop do Nastur Exclusivo Cuba, o Ministro cubano de Turismo, Maniel Marrero Cruz, reuniu-se com Plínio Nascimento, da Nascimento Turismo, para alinhar expectativas e os resultados parciais do evento, viabilizado em parceria.

Cruz identificou uma lacuna recorrente na preparação das viagens ao destino. "Falta informação. As pessoas vem sem saber que encontrarão um povo alegre e receptivo", comentou. Apesar da surpresa ser grata, o fator pode ensejar viagens caso seja bem divulgado.

Outra questão pontuada pelo Ministro é a política. Afinal, Cuba não vive em guerras ou sob a constante pressão de militares, como imaginam. É um país alegre, onde a política permeia o cotidiano, mas não necessariamente o dita. "O turismo não pode ser político, é uma prática para todos. Dizemos, com a maior sinceridade: venham conhecer Cuba", convidou. Muitos desembarcam na ilha sem saber que não há a necessidade de simpatizar com o comunismo, quiçá de ser comunista, para visitar o destino. "Turistas americanos vem para cá e sabem que não temos problemas com o povo de lá, recebemos todos bem. Nossas divergências são com o governo, essas sim políticas", destacou.

INTERNET
A impressão que Cuba imprime é de um destino cujo detox digital é involuntário, tamanha a dificuldade em acessar a internet. Plínio apontou esta questão, endossando a necessidade de estrutura para conectar-se, caso o país queira atrair turismo de incentivo e corporativo - nichos em que a internet é primordial, mais do que no lazer.

Cruz foi claro: "Não temos mais internet pela falta de acesso a tecnologia necessária para acessar de maneira rápida", explicou, "ainda assim, está nos nossos planos fazer com que o wifi seja grátis e acessível em todos os hotéis, pois sabemos da importância deste acesso para os visitantes", garantiu.

VOOS
Cruz questionou a frequência de brasileiros em destinos como República Dominicana e México, que é bem maior que em Cuba. "Se tivermos um charter com as operadoras esse volume de brasileiros aumenta. Certo?", direcionou a pergunta a Plínio. Nascimento discordou da previsão. "O brasileiro já sabe viajar, e precisa ter mais opções de voos a seu dispor", pontuou.

Ainda com a pouca oferta de trajetos até Cuba, do Brasil, os números de turistas têm crescido. Em 2013, 17 mil nativos do País visitaram a ilha. Até o final de 2014, o incremento esperado é de 10%. Hoje, o número está em 14,7 mil.

O Portal PANROTAS viaja a convite da Nascimento Turismo, com proteção Travel Ace.


*Fonte: Alterado às 10h51

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