Antonio R. Rocha   |   11/05/2010 16:11

Nordeste Invest: "Copa tem de ser vitrine, não vidraça"

As grandes oportunidades geradas pela Copa do Mundo de 2014 cobram dos projetos nacionais planejamento e execução dentro dos prazos e exigências pela Fifa

As grandes oportunidades geradas pela Copa do Mundo de 2014 cobram dos projetos nacionais planejamento e execução dentro dos prazos e exigências pela Fifa. Essa foi a questão discutida na mesa “A Copa do Mundo já começou. Como poderemos tirar o máximo proveito e superar os desafios?”, durante o Nordeste Invest, que prossegue até amanhã em Natal.

“Desde o anúncio que contagiou o País, já houve avanços. O grande desafio é saber como atender os requisitos da Fifa para um evento de 30 dias e, ao mesmo tempo, colocar essa infraestrutura de forma perene para a sociedade”, explicou, de forma convincente, o gerente financeiro corporativo da Princewaterhouse Coopers, Alexandre Borborema.

A necessidade de pensar o legado do mundial e a imagem internacional do Brasil após a Copa foi uma das defesas do presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), João Alberto Viol. “O projeto bem feito é a base da obra bem feita. A Espanha, que se preparou oito anos para os Jogos Olímpicos de Barcelona, é um exemplo. Temos de aproveitar a Copa como uma vitrine, e não como uma vidraça para o Brasil.”

O superintendente do Banco do Nordeste, Rubens Mota, preferiu o lugar-comum. Lembrou que a vinda do maior evento esportivo do mundo, com quatro sub-sedes na região, é mais uma oportunidade para o Nordeste acelerar o seu crescimento. “Vemos a Copa como um instrumento de desenvolvimento, onde poderemos diminuir ainda mais as desigualdades regionais do nosso País, com grandes oportunidades para qualificar o turismo”.

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