Alex Souza   |   03/08/2013 10:52

Qual a semelhança entre Caco Barcellos e o agente?

A programação do segundo dia do Fórum Avirrp teve início com a palestra “Profissão Empreendedora”, ministrada pelo jornalista Caco Barcellos, atualmente no progra

RIBEIRÃO PRETO (SP) – A programação do segundo dia do Fórum Avirrp teve início com a palestra “Profissão Empreendedora”, ministrada pelo jornalista Caco Barcellos, atualmente no programa Profissão Repórter, da TV Globo, e que também é autor de ao menos dois best-sellers nacionais: Rota 66 – A história da Polícia que Mata e Abusado: o Dono do Morro Dona Marta.

Barcellos disse que inicialmente se sentiu surpreendido pelo convite de palestrar no evento e se perguntou o que ele e sua profissão têm em comum com a dos agentes de viagens. “Não precisei pensar muito, pois temos pelo menos uma coisa forte: lidamos diretamente com o público”, disse. “Minhas histórias são focadas na notícia, a de vocês na natureza, mas ambos lidamos com o público. E eu passo boa parte do ano viajando, de avião, ônibus, automóvel, carroça, carreta, sempre movido pela curiosidade de temas de alto interesse público. Isso temos em comum também: o tempo todo pensamos em destinos”, complementou.

Ao longo de aproximadamente uma hora, o jornalista contagiou e emocionou o público com seu modo carismático de contar sua trajetória pessoal e profissional. Ele lembrou que passou toda a juventude vivendo sob o regime militar, período em que o País investia na concentração de renda aos mais ricos e, consequentemente, na construção das diferenças. “Quando a ditadura terminou eu pensei que isso fosse acabar, mas não acabou. Então imaginei que não seria contemporâneo do que venho vendo nos últimos dez anos, com toda a distribuição de renda que está ocorrendo. A mobilidade social virou a tônica da nossa realidade”, comentou.

Por fim, Barcellos tocou em um tema bastante em voga atualmente no setor de turismo: capacitação. “Eu ouço empresários dizendo que o problema dos colaboradores é a falta de capacitação. Acho que o que falta é a sensibilidade do gestor. Você deve buscar a capacitação de forma permanente, mas é preciso olharmos para a nossa história para encontrarmos o potencial que não é oferecido e que poderia ser ofertado aos outros”, opinou.

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