Renê Castro   |   24/09/2015 11:23

Azevedo: "não vamos esperar acontecer. A hora é agora"

A abertura oficial da 43ª Abav Expo, realizada no auditório Elis Regina, ao lado do Anhembi, na capital paulista, foi marcada pelos já tradicionais discursos de autoridades. Com uma série de 15 apresentações, o cerimonial tratou de refletir sobre as muitas facetas do atual momento da indústria de vi

A abertura oficial da 43ª Abav Expo, realizada no auditório Elis Regina, ao lado do Anhembi, na capital paulista, está sendo marcada pelos já tradicionais discursos de autoridades. Com uma série de 15 apresentações, o cerimonial reflete sobre as muitas facetas do atual momento da indústria de viagens no Brasil.

Os destaques do encontro, claro, são a presença do ministro do Turismo, Henrique Alves, do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do anfitrião do evento, Antonio Azevedo, representando a Abav Nacional.

Azevedo, aliás, iniciou os trabalhos do corpo diplomático com uma fala de valorização da indústria, capaz de movimentar, segundo ele, de forma direta, indireta e induzida, cerca de 9,5% do PIB brasileiro.

“Digo novamente: os agentes são o principal canal de compras de viagens do País e é por eles que estamos aqui”, afirmou ele, antes de agradecer expositores e visitantes pela presença ao evento. “Vamos retomar o caminho de desenvolvimento do mercado já em 2016. É com essa participação massiva e a confiança no nosso trabalho que vamos superar este momento. Teremos três dias de muito relacionamento, negócios e capacitação.”

REIVINDICAÇÕES
De acordo com o dirigente, há movimentos impulsionados por interesses comerciais pulverizando interrogações sobre a eficácia do modelo de feira que a Abav investe. “É com muita estranheza que vejo atitudes como essas de alguns players. Quem quer fazer negócios e crescer, tem de estar aqui conosco. Quem sabe faz a hora e não espera acontecer”, ressaltou ele, citando o compositor Geraldo Vandré.

Em tom mais ríspido, o presidente da Abav Nacional fez uma série de reivindicações ao ministro do Turismo, como a resolução do caso envolvendo compras diretas de passagens aéreas feitas pelo governo federal e a possibilidade do ministério deixar de atuar nos modelos atuais, integrando-se, talvez, a uma pasta maior.
“Temos de trabalhar em conjunto, na mesma direção e em sinergia. Esses temas devem ser tratados com urgência”, encerrou ele.

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