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Brunna Castro   |   28/06/2016 18:43

Marcos Arbaitman é Personalidade de Vendas 2015

O empresário Marcos Arbaitman, presidente da Maringá Turismo, recebeu hoje o prêmio Personalidade de Vendas 2015 da Associação dos dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A premiação, realizada no bairro de Higienópolis, em Sã

O empresário Marcos Arbaitman, presidente da Maringá Turismo, recebeu hoje o prêmio Personalidade de Vendas 2015 da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A premiação, realizada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, contou com a presença do presidente da ADVB, Latif Abrão Jr., e Juan Quirós, presidente da Investe São Paulo, que falou em nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Jhonatan Soares
Marcos Arbaitman, presidente da Maringá Turismo, em evento de entrega do prêmio Personalidade de Vendas
Entre os premiados anteriormente estão Caio Alcântara Machado (1964), Abílio Diniz (1971), Erick de Carvalho (1972), Walter Clark (1973), Henry Maksoud (1975), Mário Garnero (1980), Helio smidt (1981), Jorge Gerdau Johannpeter (1982), José Carlos Paes Mendonça (1985), Roberto Marinho (1986), José Eduardo de Andrade Vieira (1989), Rolim Amaro (1993), Abram Szajman (1994), Luiz Fernando Furlan (1999), Ivan Zurita (2002), Samuel Klein (2004), Roger Agnelli (2007), Sonia Hess, da Dudalina, em 2012, João Doria Jr., do Lide, em 2013, e Chieko Aoki, em 2014.

O presidente da ADVB ressaltou a importância do trabalho de Arbaitman, afirmando que o empresário é necessário não apenas pela associação, mas também pela sociedade, e expressou sua admiração pelo presidente da Maringá Turismo: “Ninguém é um bom vendedor se não for um bom ser humano”, afirmou Abrão. Chieko Aoki, presidente da Blue Tree Hotels e Personalidade de Vendas 2014 da ADVB, participou da entrega do prêmio a Arbaitman e afirmou se sentir “privilegiada por fazer essa homenagem a uma pessoa extraordinária”.

Homenageado com o depoimento de jovens que foram auxiliados pela Associação dos Amigos do Menor pelo Esporte Maior (Amem), da qual é fundador, Arbaitman destacou a importância do empreendedorismo e afirmou que “salvar uma criança equivale a salvar a humanidade”. Sobre o atual cenário econômico do País, o empresário apontou que “em 46 anos de Maringá Turismo, nunca houve tanta dificuldade”, mas deixou um recado otimista: “Vamos todos lutar juntos para salvar o Brasil”.

MARINGÁ TURISMO
Com relação à situação atual da empresa, Arbaitman afirmou ao Portal PANROTAS que a luta é para não dispensar um único profissional. “O grupo tem hoje 637 funcionários nas três empresas e nós não dispensamos ninguém. Agora em julho estamos contratando 14 pessoas novas porque eu acredito no Brasil, eu acredito no nosso trabalho e no ramo de Turismo”.

A empresa, segundo ele, está apresentando resultados positivos. “A nossa felicidade é que esse mês de junho, surpreendentemente, já está igual a junho do ano passado. Nós vínhamos, até maio, perdendo 8,2%, mas já estamos vendendo agora em junho a mesma coisa que o ano passado, o que quer dizer que os maiores clientes já estão investindo em viajar. Viagem para o corporate é investimento, não é despesa”, afirmou Arbaitman.

LAZER
Em relação aos investimentos que a Maringá Turismo tem feito no setor de lazer, Arbaitman disse que o foco da empresa é tanto no consumidor corporativo como no consumidor final. “Agora em junho nós vendemos oito vezes mais do que em junho do ano passado em lazer. E o público é muito o que já é corporativo, mas muitos consumidores têm nos procurado porque viram nossos anúncios”, afirmou. Segundo ele, “o sistema de tecnologia é o da Lemontech e o sistema de atendimento é o que a Central de Eventos faz”. O segredo, para o empresário, é o cuidado de caráter pessoal: fazer o consumidor sentir que está sendo atendido por pessoas e não por uma máquina. “Não que eu seja contra a evolução do mundo que são as compras via internet, nós temos um setor também, mas nós preferimos falar com o cliente”, explicou.

Atualmente, a porcentagem de corporate da Maringá Turismo é de 82%, enquanto o segmento chamado private – que inclui o lazer – é de 18%. A intenção da empresa é de chegar a 78% corporate e elevar o private para 22%.

Sobre possíveis parcerias, Arbaitman afirmou que a empresa está sendo alvo de sondagens. “Temos sido procurados por muitas empresas que querem fazer associações. Neste momento, nós achamos que primeiro precisa estabilizar o Brasil, saber como a gente vai manter o nosso corpo funcional, não perder nenhum profissional, treiná-los melhor e na medida do possível fazer contratações”, esclareceu ele.

NEGÓCIOS
Com os resultados positivos registrados em junho, o presidente da Maringá Turismo acredita que, “com o País estável”, a empresa atingirá o faturamento de R$ 1 bilhão ainda este ano.

Questionado sobre possíveis aquisições, Arbaitman apontou que a posição da empresa é de não comprar nenhuma agência, sendo ela concorrente ou não. “Nós procuramos é conquistar o cliente. Se conquistarmos, muito bem - e ele não é eterno, ele é [cliente] enquanto a gente prestar um bom serviço e enquanto a gente reduzir os custos dele”, explicou o presidente. “Quando a gente ganha uma concorrência - e recentemente ganhamos uma concorrência que não podemos anunciar ainda porque é uma grande rede de televisão -, temos que adaptar a nossa empresa ao modo como aquela empresa viaja”, afirmou.

O empresário ainda defendeu as privatizações de aeroportos e a presença de capital estrangeiro nas companhias aéreas. “Eu acredito que privatizar e colocar as companhias aéreas internacionais comandando nossa aviação só vai nos beneficiar e o Brasil ganha impostos, ganha mais gente viajando e mais atendimento que interessa e incentiva turistas do Exterior a virem mais para o Brasil”, apontou ele.

Arbaitman ainda afirmou que a Maringá Turismo não tem e jamais terá clientes do governo. “Eu já fui secretário [estadual de Esportes e Turismo no governo Mario Covas e Geraldo Alckmin], sei como funciona lá dentro. De jeito nenhum. Para começar, eles são meio um pouco corruptos. Compram algumas passagens e falam: ‘meu chefe vai viajar e tem que ir de primeira classe’. Problema dele [risos]”.

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