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Beatrice Teizen   |   20/06/2017 13:05

Eventos: plano B e economia de gastos são necessários

No 7º Fórum Costa Brava, foi discutido que os gestores precisam entregar feiras, congressos e reuniões de alta qualidade, sem esquecer do saving.

Como manter o equilíbrio entre inovação e custo em eventos corporativos em tempos de crise? Em um painel sobre o tema no 7º Fórum Costa Brava, foi discutido que os gestores precisam entregar feiras, congressos e reuniões de alta qualidade, mas buscando economia – o famoso saving – a todo momento. “O ano está difícil, é necessário redesenhar a política de acordo com a empresa, sem esquecer dos gastos conscientes”, ponderou o gestor de Viagens Regionais da Unilever, Vinicius Luz.

Emerson Souza
Denise Krouwel, da Porto Seguro, Vinicius Luz, da Unilever, Roberta Nonis, da Evento Único, e Ana Luiza Masagão, do Royal Palm Hotéis e Resorts
Denise Krouwel, da Porto Seguro, Vinicius Luz, da Unilever, Roberta Nonis, da Evento Único, e Ana Luiza Masagão, do Royal Palm Hotéis e Resorts

Desde o primeiro briefing da agência é necessário trabalhar os pontos importantes. São muitos os desafios e, mesmo que tudo seja seguido à risca, é indispensável pensar em um plano B. “Em algum momento haverá um problema e é preciso estar preparado para resolvê-lo. O planejamento deve haver desde o começo e é muito importante avaliar o objetivo do evento, assim como os gastos e limites.”

Para a coordenadora de Eventos e Viagens Corporativas da Porto Seguro, Denise Krouwel, é imprescindível “ver o que os outros não veem. Precisamos sempre pensar em alternativas, caso o palestrante não chegue a tempo ou o gerador falhe, por exemplo. Enxergar imprevistos ajuda com o bom andamento do evento”, diz.

Congressos e feiras farmacêuticos são a maioria e podem ser considerados exemplos de como o modelo de eventos foi repensado. Os orçamentos são enormes, chegando a R$ 40 milhões, de acordo com a proprietária da Evento Único e expert no segmento, Roberta Nonis. Deste montante, R$ 8 milhões são voltados a treinamentos para a força de eventos.

“Fazendo uma linha do tempo, hoje a indústria farmacêutica investe diferente. Até 2008, a liberdade criativa era incentivada. Após uma regulamentação no setor, o investimento foi alterado. Havia muito desperdício, ações irregulares, mas tínhamos que simplesmente executar”, conta Roberta.

A área de eventos ganhou poder, respeito e importância dentro das empresas em relação à discussão do que fazer e como gastar o dinheiro. A esperança é que não só o setor farmacêutico, mas todo o mercado consiga mostrar o valor que a gestão de quem faz acontecer tem.

O próprio evento da Costa Brava, hoje, em Campinas (SP), é um exemplo de como unir economia e alto nível de conteúdo. Isso na opinião de seus idealizadores. Confira.

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