Henrique Santiago   |   05/08/2015 09:16

Em ascensão, Airbnb "ameaça" hotéis tradicionais em NY

Em 1º de maio de 2015, a ferramenta de pesquisa e dados Inside Airbnr listou 27 mil unidades na cidade de Nova York

O futuro das viagens está cada vez mais atrelado à tecnologia e ao marketing. Prova disso é o Airbnb, meio de hospedagem alternativa que tem caído no gosto do público justamente por ter autonomia da escolha de seus aposentos. De acordo com o análise da STR, a competitividade do serviço tem sido equiparável à hotelaria tradicional.

Em 1º de maio de 2015, a ferramenta de pesquisa e dados Inside Airbnb listou 27 mil unidades na cidade de Nova York, das quais 55% pertenciam a casas e apartamentos. O inventário restante correspondia a 42% de quartos privados e 3% de quartos compartilhados.

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Em relação aos cinco bairros de Nova York – Brooklyn, Bronx, Manhattan, Queens e Staten Island – a STR delimitou uma amostra de unidades da Airbnb competitivas aos quartos de hotéis, além de analisar quartos com ao menos cinco dias disponíveis para hospedagem nos próximos três meses e, finalmente, que foram avaliadas neste ano.

“O Airbnb é uma adição material ao inventário de hotéis de Nova York que veio para ficar. Os donos e gerentes de hotéis têm de estar atentos que a competitividade nos cinco bairros tem se deslocado e mudado”, disse o vice-presidente sênior de Ideias para Alojamento do STR, Jan Freitag.

Com esses critérios, a pesquisa mostrou a presença de 8.615 dormitórios do Airbnb nos cinco bairros ante 105.635 quartos de hotéis. Em quatro delas, o inventório competitivo com a hotelaria tradicional correspondeu entre 4% e 6% do mercado. Em Brooklyn, por exemplo, o número atingiu 38%.

Em relação a preços, o Airbnb leva, no geral, uma ligeira vantagem em economia para o cliente. Com avaliação nos cinco bairros, o preço médio da diária é de US$ 256, enquanto a hotelaria tradicional atingiu US$ 289.

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