Roberta Queiroz   |   30/11/2016 00:23

Nobile: “Brasil nunca deixará de trabalhar com o agente”

O vice-presidente da Nobile Hotéis, Ricardo Pompeu, não exitou ao ser questionado sobre a influência do agente de viagens na distribuição de vendas da rede. Além de ressaltar a importância do papel do profissional para os resultados positivos da empres

O vice-presidente da Nobile Hotéis, Ricardo Pompeu, não exitou ao ser questionado sobre a influência do agente de viagens na distribuição de vendas da rede. Além de ressaltar a importância do papel do profissional para os resultados positivos da empresa, Pompeu arriscou uma previsão futurista. “O Brasil nunca vai poder deixar de trabalhar com o agente”, opinou.

Jhonatan Soares
Pompeu defendeu o papel do agente para o desempenho da rede e da indústria de viagens e turismo
Pompeu defendeu o papel do agente para o desempenho da rede e da indústria de viagens e turismo

Para o executivo, o agente de viagens faz parte da cultura do País. “O brasileiro gosta do contato visual com outras pessoas, inclusive na hora de comprar uma viagem”, disse. “O agente tem a capacidade de gerar credibilidade ao produto e ao próprio hoteleiro”, completou.

No balanço final deste ano, a distribuição de vendas da administradora ficou da seguinte forma: 16% vindas do mercado web, 22% dos canais próprios da empresa, da Windham e da Red Roof, 35% a 40% das agências corporativas e de lazer, e cerca de 27% de operadoras e tripulações.

Pompeu destacou ainda outros resultados da Nobile ao longo de 2016. Segundo ele, a ocupação média dos empreendimentos atingiu 67%, enquanto a receita por apartamento disponível (Revpar) e a diária média ficaram na casa dos R$ 145 e R$ 202, respectivamente.

O fundador e presidente Roberto Bertino completou a fala de Pompeu lembrando que a Nobile já espera um crescimento de 7% na ocupação para o próximo ano. As expectativas para o avanço da diária média, no entanto, não são tão otimistas. “Esperamos uma melhora significativa em 2019, porém alguns dizer que o índice só deve subir em 2021”, avaliou.


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