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Artur Luiz Andrade   |   17/04/2017 14:23

Airbnb: Fohb pede mudança na lei do inquilinato

O presidente do Fohb, Manuel Gama, que participa do evento Turismo Cenários em Debate, promovido pelo Cetur da CNC, no Rio de Janeiro, pediu o apoio ao governo para a regulamentação da hospedagem compartilhada no País. Segundo ele, grande parte do inventário da Ai


Marluce Balbino
Manuel Gama, do Fohb
Manuel Gama, do Fohb

O presidente do Fohb, Manuel Gama, que participa do evento Turismo Cenários em Debate, promovido pelo Cetur da CNC, no Rio de Janeiro, para debater o impacto da economia compartilhada no setor de Hospedagem, pediu o apoio ao governo para a regulamentação da hospedagem compartilhada no País. Segundo ele, grande parte do inventário da Airbnb (70,9% no Rio e 48% em São Paulo) é formada por apartamento sem a presença do morador, o que consiste em concorrência direta com a hotelaria. "E sem os impostos pagos pela hotelaria, portanto com um preço menor para o consumidor e em áreas turísticas", afirmou. "Queremos a regulamentação dessa nova plataforma, que veio para ficar", continuou. Ele citou ainda a Lei do Inquilinato, que torna legal a atuação do Airbnb, mas que não leva em conta dos dados citados por ele.

Gama também revelou alguns dados dos canais de distribuição do Fohb. De acordo com o presidente do fórum, que reúne as redes hoteleiras que atuam no Brasil, 56,7% das suas reserva vêm de canais on-line. Desse total,23,6% de sites próprios das redes; 15,3% de GDSs; 13% de OTAs; 3,5% d econsolidadoras com conexão direta; e 1,3% de sites próprios B2B.

Do total off-line das vendas dos associados Fohb, 21,5% vêm da venda direta nos hotéis; 16,1% de agências e operadoras; 3,4% de centraisB2C; e 2,3% de centrais B2B.

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