Com dois novos hotéis, Hyatt quer descentralizar o Brasil
As cidades de Sorocaba (SP) e Macaé (RJ) serão responsáveis por abrigar o quarto e quinto hotéis do Hyatt no Brasil. Atualmente com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e São José do Rio Preto (SP), a empresa de hospedagem vê no extenso territ
As cidades de Sorocaba (SP) e Macaé (RJ) serão responsáveis por abrigar o quarto e quinto hotéis do Hyatt no Brasil. Atualmente com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e São José do Rio Preto (SP), a empresa vê no extenso território brasileiro uma possibilidade de erguer novas unidades.
Anunciados há três anos e inicialmente previstos para o primeiro trimestre deste ano, os novos hotéis só devem ser inaugurados ao final de 2018. Embora não haja nada concreto, o Hyatt deve estudar mercados descentralizados, a exemplo das propriedades em construção, como sugeriu o vice-presidente regional de Vendas e Marketing para América Latina e Caribe, Alvaro Valeriani. O executivo, aliás, indica as três capitais do Sul e Manaus como destinos promissores.
Jhonatan Soares
Alvaro Valeriani e Mariana Azevedo, do Hyatt
Por trás de qualquer intenção, a companhia busca aplicar uma das 13 marcas de acordo com a necessidade do local. Por exemplo, São Paulo e Rio são Grand Hyatt, enquanto São José carrega a bandeira Hyatt Place. “Nós não crescemos apenas pelo fato de crescer. Se eu quero colocar um hotel na Faria Lima, eu preciso fazer com responsabilidade, identificar o porquê de estar ali, analisar a marca etc. Queremos crescer com intenção”, exemplificou.
Em relação à operação no Brasil, o Grand Hyatt Rio de Janeiro, aberto em tempo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, está um pouco distante de chegar ao almejado pela hoteleira. Datas comemorativas como reveillón e carnaval trouxeram boa ocupação, mas é preciso mais. A diretora de Vendas de Luxo, Lifestyle e Lazer, Mariana Azevedo, assinala que a versatilidade do hotel, que une lazer e corporativo, é convidativa para paulistas passarem um fim de semana na propriedade.
Para ela, responsável por Brasil e demais países sul-americanos, o brasileiro passou a se interessar mais a conhecer o próprio continente e também países mais distantes. “Temos visto um crescimento exponente na Colômbia e no Japão. A Argentina, após a redução do IVA, tem visto o retorno dos brasileiros”, assinalou.
O enfoque nos próximos meses será divulgar e propagar o World of Hyatt, novo programa de fidelidade global que tem a premissa de ser mais destinada ao cliente.
