Renê Castro   |   15/09/2014 18:55

Compras de AeB ainda são um desafio, revelam hotéis

A cerimônia de abertura da Equipotel São Paulo 2014, que ocorreu há pouco no pavilhão de eventos do Anhembi, em São Paulo, foi conduzida por um Talk Show promovido pela PANROTAS/PanHotéis. Comandado pela diretora de Marketing da editora, Heloisa Prass, o bate-papo contou com a presença da diretora

A cerimônia de abertura da Equipotel São Paulo 2014, que ocorreu há pouco no pavilhão de eventos do Anhembi, em São Paulo, foi conduzida por um Talk Show promovido pela PANROTAS/PanHotéis.

Comandado pela diretora de Marketing da editora, Heloisa Prass, o bate-papo contou com a presença da diretora de Produtos e Suprimentos da Atlantica Hotels e Resorts, Regina Segui, do diretor administrativo da Associação Brasileira de Motéis, Antonio Carlos Morilha, do diretor comercial e de Marketing da Feller Hotéis, Nelson Goes, e do presidente da ECD Consultoria, Enzo Donna.

Um dos assuntos mais comentados pelos profissionais foi o desafio de padronizar processos na área de Alimentos e Bebidas. No caso da Atlantica Hotels, Regina explicou que a rede possui um portal específico para compras de produtos, mas, por conta da logística de transporte, a área não consegue centralizar fornecedores, em especial para empreendimentos fora dos grandes centros do País. “Optamos por autorizar abastecimentos regionais, desde que respeitados os padrões estabelecidos pelas bandeiras”, completou ela.

No caso dos motéis, os abastecimentos são individualizados e dependem da administração de cada empreendimento. O diretor da ABMotéis revelou que o nível de exigência é ainda maior para este mercado, e que há auditorias mensais nas cozinhas. Segundo o dirigente, são averiguados modelos de estocagem, controle de temperatura dos alimentos, validade, higiene do espaço, entre outros quesitos.
“Os motéis foram muito fiscalizados durante a Copa do Mundo, e muitos tiveram de fazer reformas e adequações para atender às exigências do segmento. Foi um processo muito positivo, já que conseguimos elevar ainda mais o nível do serviço prestado.”

A situação mais delicada é dos hotéis independentes. Nelson Goes, da Feller Hotéis, revelou que o fato dos empreendimentos não estarem dentro de redes os forçam a entrar em uma competição desigual, em que a qualidade pode representar custos inviáveis para o negócio.
“Cerca de 75% da oferta hoteleira é formada por meios independentes. Está na hora de existir um portal para atender este setor e facilitar as nossas compras. Hoje, compramos mais caro porque não temos volume de forma individual. Os hotéis estão crescendo e introduzindo administrações cada vez mais profissionais, por isso precisamos de gerar uma economia de escala para brigar em patamar de igualdade com as redes”, reivindicou.

Tópicos relacionados