Henrique Santiago   |   12/05/2016 11:37

Brasil decepciona como emergente para Nova Zelândia

Os mercados emergentes estão em ascensão para a Nova Zelândia. Mesmo em um período economicamente incômodo, a China vive seus melhores e tende a crescer mais. A Indonésia e a Índia também têm se destacado. Mas o Brasil, diferente dos asiáticos, tem andado fora da curva. Ao apresentar as previsões d


Henrique Santiago

ROTORUA (NOVA ZELÂNDIA) - Os mercados emergentes estão em ascensão para a Nova Zelândia. Mesmo em um período economicamente incômodo, a China vive seus melhores e tende a crescer mais. A Indonésia e a Índia também têm se destacado. Já o Brasil, no entanto, está andado fora da curva.

Ao apresentar as previsões do setor até 2022, o gerente geral de Provas, Monitoramento e Governança do Ministério de Negócios, Inovação e Emprego da Nova Zelândia, Michael Bird (foto), deixou o Brasil de fora das perspectivas positivas para os próximos seis anos.

“Trata-se de um mercado que mantemos os olhos atentos. Talvez nos próximos três anos tenhamos como uns dos 20 mais importantes”, disse ele, porém, salientando os desafios e a incerteza de ter o País como um mercado-chave no nível dos chineses ou indonésios.

As estimativas para o período, segundo relatório apresentado em primeira-mão na Trenz, apontam alta de 5,4% em chegadas internacionais, alcançando 4,5 milhões de estrangeiros em 2022, número equivalente ao total da população do país. Enquanto a Austrália permanecerá como maior emissora, a China irá ultrapassar nos próximos dois anos, com gastos na casa dos cinco bilhões de dólares neozelandeses.

Sem dedicar uma previsão certeira para o mercado brasileiro, o documento reúne as oportunidades para a América do Sul. O recente voo lançado pela Air New Zealand de Auckland a Buenos Aires traz boas oportunidades. Leia abaixo:

“A ligação Argentina-Nova Zelândia é importante e abre oportunidades para outros países do continente, incluindo a grande população do Brasil, com consumidores com alta renda per capita.”

"Muita da demanda da América do Sul é favorável para a economia das companhias aéreas: abrir rotas que permitem melhor conexão da região à Ásia via Nova Zelândia. Ao lado do marketing correto, voos adicionais posicionam corretamente a capacidade de trazer mais visitantes no médio termo.”

O Portal PANROTAS viaja a convite do Turismo da Nova Zelândia, com proteção GTA

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