Janize Colaço   |   21/11/2016 14:23

França: derrota precipita fim de carreira política de Sarkozy

Neste domingo (20), as pretensões do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy de governar mais uma vez a França, em 2017, foram desfeitas. Nas eleições primárias, o candidato ficou na terceira colocação para a coalizão de centro-direita &am

Agência Brasil
Sarkozy teve apenas 20,7% dos votos e não irá para o segundo turno
Sarkozy teve apenas 20,7% dos votos e não irá para o segundo turno
Neste domingo (20), as pretensões do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy de governar mais uma vez a França, em 2017, foram desfeitas. Nas eleições primárias, o candidato ficou na terceira colocação para a coalizão de centro-direita à presidência francesa.

Com 20,7% dos votos, Sarkozy ficou atrás de dois ex-primeiros-ministros do país, François Fillon, que conquistou 44,1% dos votos, e Alain Juppé, que ficou com 28,74% da votação. Os dois irão para o segundo turno, que definirá quem será o candidato da coalizão de centro-direita para eleições presidenciais e que acontecerá no próximo domingo (27).

Com o resultado, o ex-presidente admitiu e aceitou a derrota e anunciou seu apoio a Fillon. "Não consegui convencer a maioria dos eleitores. Respeito esta decisão. Eu parabenizo Fillon e Juppé, que são qualificados para o segundo turno, são duas grandes personalidades que honram a França", afirmou Sarkozy.

Apesar da derrota, Sarkozy já manifestou o seu apoio a um dos candidatos. "Fillon é quem entendeu melhor de todo mundo os desafios que a França enfrenta. Votarei nele no segundo turno", explicou o francês.

O ex-presidente ainda deu a entender que poderá encerrar a carreira política, que já conta com quatro décadas. "Quero agradecer minha mulher e meus filhos. Sinto muito por tê-los imposto muitas penalidades. Não é fácil viver ao lado de um homem que desperta tantas paixões como eu. Chegou a hora de contribuir com mais paixão privada e menos pública. Boa sorte à França", afirmou.

EXTREMA-DIREITA
Sarkozy aproveitou para fazer um pedido aos seus eleitores e aos demais franceses, para que não votem em nos partidos extremos e nem se deixem seduzir por suas propostas – referindo-se à Frente Nacional, comandado por Marine Le Pen.


*Fonte: Agência Brasil e Folha de S.Paulo

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