Movida

Bruna Murback   |   17/03/2017 10:50

Trump propõe privatização do controle de tráfego aéreo

Propostas descritas no orçamento do ano fiscal de 2018 seriam parte de uma redução de US$2,4 bilhões

Gage Skidmore/Flickr
O governo Trump propôs acabar com um programa federal que apoia o serviço aéreo para comunidades rurais, além de acabar com o suporte federal para os serviços de longa distância, da Amtrak. O presidente também aprovou uma proposta para privatizar a rede de controle de tráfego aéreo (ATC) dos Estados Unidos.

As propostas descritas no projeto de orçamento do ano fiscal de 2018 (que começa no dia 1º de outubro) seriam parte de uma redução de US$ 2,4 bilhões, ou 13%, no financiamento do Departamento de Transportes (DOT). O orçamento total do DOT para o próximo ano seria de US$ 16,2 bilhões.

Em outubro de 2016, o programa Essential Air subsidiou voos comercias em 120 comunidades no continente americano e no Havaí. Cerca de 237 comunidades rurais são elegíveis para o programa, que começou em 1978 para ajudar as cidades remotas a permaneceram na rede nacional de tráfego aéreo quando as companhias aéreas foram desreguladas.

Segundo o governo, os voos Essential Air Service (EAS) não estão cheios e têm altos custos de subsídio por passageiro, de acordo com o orçamento. A administração pública ainda acrescenta que várias comunidades EAS estão relativamente próximas dos principais aeroportos. Cortar o programa economizaria US$ 175 milhões em 2018.

Já o apoio de Trump à privatização da rede de controle de tráfego aéreo (ATC) dos Estados Unidos pode ser bem recebido pelo grupo Airlines for America, que representa as maiores companhias dos Estados Unidos, exceto Delta. Os apoiadores dizem que isso irá acelerar a implementação dos sistemas baseados em satélites enquanto remove o ATC dos debates sobre a apropriação contenciosa no Congresso. A Delta, contrária, diz que a privatização atrasará a implementação do Next Gen.

A proposta de orçamento afirma que, eliminando os subsídios federais do serviço Amtrak de longa distância, “permitiria que a Amtrak se concentrasse em melhor gerenciar seu serviço de trem apoiado pelo estado e do Corredor Nordeste".


*Fonte: Travel Weekly

conteúdo original: http://bit.ly/2mTsw96

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