Movida

Henrique Santiago   |   09/03/2018 19:03

Céus abertos trazem "sinergia" com United, diz Azul

Empresário diz, no entanto, que não espera uma aprovação este ano

Emerson Souza
David Neeleman, fundador da Azul
David Neeleman, fundador da Azul
A aprovação pelo Senado do acordo de céus entre Brasil e Estados Unidos é o que a Azul precisava para seguir em frente com o processo de joint venture com a United. A afirmação foi feita pelo fundador da aérea e atual presidente do Conselho de Administração, o brasilo-americano David Neeleman.

A companhia aérea tem um acordo com a gigante norte-americana, que comprou 5% de suas ações em 2015. O empresário aposta em um “potencial para sinergias” com ambas trabalhando em conjunto.

No entanto, Neeleman salientou que acordos desse tipo demoram para ser aprovados e, por isso, não espera aprovações este ano. A Latam Airlines é outra aérea que enxerga com bons olhos essa movimentação em Brasília.

Após essa etapa, resta apenas que o presidente Michel Temer assine para que o acordo bilateral seja sancionado. Com isso, não haverá limites de voos entre ambos os países e o aumento de competitividade será impulsionado.

Anteriormente, a Azul divulgou os seus resultados do quarto trimestre de 2017 e também os números gerais do ano passado. O resultado operacional foi de R$ 305,6 milhões, com margem de 13,9%, acima dos R$ 170 milhões e margem de 9,3% no mesmo período de 2016 – o melhor resultado em um quarto trimestre, mesmo com o aumento de 16% no preço do combustível.

A margem operacional em 2017 foi de 11,1%, ante 5,2% registrado no ano anterior.

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