Victor Fernandes   |   23/03/2018 17:29

Embratur quer internacionalização do Turismo de SC e RS

Lummertz disse que “o programa básico para isso está pronto: é o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo na Região das Serras Gaúcha e Catarinense”, produzido pelo MTur

Divulgação Embratur
O presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, lançou o desfio da internacionalização do projeto turístico regional e a sua integração com a Serra Catarinense e a Serra Gaúcha. A convite da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel), Lummertz disse que “o programa básico para isso está pronto: é o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo na Região das Serras Gaúcha e Catarinense”, produzido pelo MTur.

“A ideia de um amplo planejamento integrado incentiva planos setoriais e o desenvolvimento de ações que atualmente estão sendo feitas pelos municípios”, explicou o presidente da Embratur. Ela avaliou em detalhes as condições do Sul para internacionalizar o seu desenvolvimento, a partir de condições excepcionais como o aeroporto de Jaguaruna, o porto de Imbituba, a BR-101 Sul duplicada e “as grandes possibilidades de espaços não só no litoral, mas também nas áreas de águas termais, serras, estâncias de produção de vinhos e alimentos nas serras”.

Lummertz lembrou que todo o investimento feito pelo MTur e pela Embratur para fomentar o turismo interno e internacional resultou em Santa Catarina em uma movimentação econômica de R$ 10,1 bilhões nos meses de dezembro de 2017 e janeiro e fevereiro deste ano, “número este que pode crescer para R$ 12 milhões quando incluirmos os resultados de março”. Com isso, foram gerados R$ 700 milhões em impostos, “que vão se reverter em escolas, postos de saúde, asfalto e outras necessidades básicas de nossas cidades, que hoje enfrentam sérios problemas de caixa para fazer investimentos”.

O presidente da Embratur propôs ainda que “a região adote um calendário de janeiro a janeiro, a exemplo do que fez o Rio de Janeiro, para evitar a sazonalidade que em Santa Catarina acaba concentrando a vinda de turistas no Verão”. Porém, ele acredita que só com a internacionalização será possível realizar esses projetos.

“Temos baixa capacidade de poupança, portanto temos baixa capacidade de investimento. Assim, precisamos nos abrir para os investimentos que vêm de fora, que são a única maneira de alavancar o desenvolvimento econômico e turístico nesta região”, completou. Na terça (20), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou pedido que integra a ampliação da participação de capital estrangeiro no Turismo brasileiro.

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