Maria Izabel Reigada   |   22/02/2012 17:26

Brasil teve 11 IPOs em 2011; neste ano, projeção é de 20

Prejudicado principalmente pela crise europeia, segundo análise da Ernst & Young, 2011 registrou apenas 11 IPOs – oferta pública de ações, da sigla em inglês.

Prejudicado principalmente pela crise europeia, segundo análise da Ernst & Young, 2011 registrou apenas 11 IPOs – oferta pública de ações, da sigla em inglês. A expectativa era de que o ano terminasse com 20 operações de IPOs, mesma projeção realizada para este ano. De acordo com a Ernst & Young para 2012, a expectativa é de que haja um retorno gradual do otimismo em relação às aberturas de capital, esperando-se cerca de 20 operações, com possibilidade de aumento na quantidade. “O otimismo se repete em relação ao início de 2011, não apenas em relação ao número de IPOs, mas também a respeito da qualidade dos ativos no mercado brasileiro. As empresas estão chegando ao processo de abertura de capital com um nível de qualidade muito maior, porque tiveram mais tempo para se preparar para a abertura de capital”, afirma o sócio-líder da área de IPOs da Ernst & Young, Paulo Sergio Dortas.

As 11 operações no Brasil em 2011 levantaram US$ 4,4 bilhões. Em relação aos BRICs, o Brasil ficou em terceiro lugar tanto em número de operações como em relação ao valor captado. A liderança global ficou com o mercado chinês. O auge de abertura de capital no Brasil ocorreu em 2007, quando foram realizada mais de 60 operações.

“Os dados mostram que, em tempos turbulentos, a chamada ‘arte da precificação das ações’ torna-se ainda mais complexa, sendo um fator crítico para o sucesso dos IPOs”, afirma Dortas. Prevista para o início deste ano, a abertura de capital da Brasil Travel foi adiada para 2013, segundo o CEO da empresa, Paulo Castello Branco. A CVC, no entanto, garante que seu IPO sai ainda neste ano.

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