Artur Luiz Andrade   |   02/05/2014 11:09

Viagens de bem estar crescem mais na Am. Latina

Até 2017, a América Latina crescerá 13,4% anualmente nas viagens de bem estar, chegando à marca de US$ 42 bilhões movimentados.

Até 2017, a América Latina crescerá 13,4% anualmente nas viagens de bem estar, chegando à marca de US$ 42 bilhões movimentados. O índice é o dobro do projetado para a Europa e a América do Norte e perde apenas para o Oriente Médio. Os dados são de uma pesquisa realizada pela SRI International para o Global Wellness Tourism Congress (GWTC), que ocorre no Uruguai. Atualmente esse segmento na América Latina, representa US$ 22 bilhões, de um total de US$ 439 bilhões em todo o mundo.

Os cinco mercados que mais crescem em viagens de bem estar na América Latina são o México, Chile, Brasil, Argentina e Uruguai, todos no Top 25 de crescimento projetado até 2017.

Susie Ellis, chairman & CEO do Global Wellness Institute, que realiza o evento, ressalta que a região tem “recursos únicos que são cada mais mais preciosos para nosso mundo: natureza abundante e intocada, destinos maravilhosos que unem ecoturismo, aventura e contato com a natureza com bem estar e spa”. “Além disso”, continua ela, “o mercado doméstico irá crescer à medida em que mais pessoas da região inevitavelmente irão buscar viver de forma mais saudável e se prevenir do estresse e do aumento de doenças crônicas”.

De acordo com o estudo, 31,7 milhões de viagens com foco no bem estar (receptivo internacional e doméstico) são feitas na região anualmente. O México lidera com 11,4 milhões, seguido do Brasil, com 5,3 milhões, Argentina, Porto Rico e República Dominicana. Em gastos, o México tem US$ 8,9 bilhões e o Brasil US$ 2,2 bilhões. Com esses resultados, o México já é o décimo colocado no ranking mundial, indicando uma liderança indiscutível em viagens de bem estar na região. As viagens domésticas respondem por 71% das viagens na América Latina, mas apenas por 54% dos gastos.

Na projeção de aumento para os próximos anos, o México lidera com 10% ao ano e fica na nona posição no ranking de crescimento, seguido do Chile (17,3%), Brasil (8,7%), Argentina (11,4%) e Uruguai (14,7%).