Diego Verticchio   |   06/07/2015 18:10

Entidades do Rio querem troca da sigla GIG para RIO

A mudança da sigla usada para identificar o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), de GIG para RIO, também foi apresentada como uma maneira de reforçar a promoção do nome da cidade internacionalmente

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) promoveu hoje reunião com a deputada Clarissa Garotinho, presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal. Em pauta, o impacto dos transportes no desenvolvimento do turismo carioca. O encontro aconteceu em Ipanema e contou com a presença de representantes do Rio Convention & Visitors Bureau, da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Rio (Abav-RJ), da Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional (Bito) e Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento (Anttur).

O presidente da ABIH-RJ e do Rio Convention, Alfredo Lopes, apresentou à deputada sugestões que visam melhorar a logística do transporte aéreo, marítimo e terrestre com foco no mercado de viagens. A utilização comercial do Aeroporto de Jacarepaguá e da Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio; a adoção do sistema Aquaviário na Baía de Guanabara; e a equiparação dos tributos dos navios de cruzeiros com os impostos e as fiscalizações do setor hoteleiro, estiveram entre os temas discutidos.

A mudança da sigla usada para identificar o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), de GIG para RIO, também foi apresentada como uma maneira de reforçar a promoção do nome da cidade internacionalmente. “Precisamos incentivar ações, como, por exemplo, o turismo lagunar na Barra da Tijuca e a implantação de um sistema Aquaviário na Baía de Guanabara. Mesmo que, no momento, o Governo do Estado não disponha de recursos, a iniciativa privada tem todo o interesse em administrar. Ainda mais com a proximidade das Olimpíadas, quando um grande número de pessoas circulará pela cidade”, destaca Alfredo Lopes.

Com relação à mudança de nome da sigla do Galeão, a parlamentar informou que é bem provável que conquiste essa alteração e que se trata apenas de uma questão operacional, já que tem recebido apoio das companhias aéreas. Porém, é um processo que levará cercas de dois anos entre aprovação e implementação. Quanto aos voos comerciais na região da Zona Oeste, Clarissa Garotinho se prontificou a marcar uma audiência pública com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ressaltando que o atual momento político federal está travando alguns projetos. “Nossas ações estão sofrendo muito nesse contexto de pressões políticas, mas faremos o possível para encaminhar essas questões”, compromete-se a deputada.

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