Movida

Artur Luiz Andrade   |   22/10/2015 17:24

Presidente da Braztoa pede preços melhores no doméstico

A presidente da Braztoa, Magda Nassar, é uma das mais descontentes com a falta de política pública para estimular essas viagens (domésticas e de recebimento de estrangeiros) e com os altos preços cobrados por empresas aéreas e hotéis para a próxima alta temporada.

PANROTAS / Emerson Souza
Magda Nassar, presidente das Braztoa
Magda Nassar, presidente das Braztoa
O atual momento de crise econômica profunda, gerado pela não menos grave crise política e de “desgovernança” no governo federal, pode ser propícia para as viagens nacionais? Já que o dólar alto e instável assusta alguns que querem viajar ao Exterior, não seria esse o momento de incentivar as viagens nacionais e o receptivo internacional?

Poderia ser. Mas não é o que está acontecendo. A presidente da Braztoa, Magda Nassar, é uma das mais descontentes com os altos preços cobrados por empresas aéreas e hotéis para a próxima alta temporada. “Tem pacote em resort de três ou quatro estrelas no Nordeste com preço maior do que no Caribe”, conta ela, referindo-se às promoções que o segmento internacional coloca no mercado. As passagens aéreas para o final do ano seguem o mesmo caminho.

Para Magda Nassar, deveria haver uma campanha nacional, com a união de todos os segmentos, para fazer o brasileiro viajar pelo Brasil. Mas com a parceria da iniciativa privada, oferecendo preços realistas. “A Braztoa está disposta a se unir a outras entidades nessa luta”, afirma ela, que deu essa mesma opinião em reunião do Conselho Nacional de Turismo, coordenado pelo Ministério do Turismo, que sofre com a falta de verba (e ações).

OPINIÃO PANROTAS
Temos visto que alguns empresários estão optando por seguir outros caminhos e por não enfrentar a crise com suas estruturas tradicionais. Por exemplo, a Unesul, a ADV e agora a Século 21. Não é que estejam falindo ou devendo. Simplesmente não acreditam mais. O governo está conseguindo, assim, desestimular os empresários e eles optam por mudar de país ou de negócio. O Turismo, mais que nunca, precisa se unir, para não perder oportunidades, como a Olimpíada e o receptivo internacional, e para estimular a cadeia produtiva como um todo. O ministro Henrique Alves precisa usar sua força política pelo setor. Ou teremos alguns anos perdidos. Turismo é desenvolvimento.

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