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Danilo Teixeira Alves   |   07/04/2016 11:58

Faturamento do mercado de fidelidade cresce 27%

As empresas que compõem a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) registraram faturamento bruto de pontos de R$ 5,04 bilhões em 2015, representando um crescimento de 27,1% em relação a 2014.

As empresas que compõem a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) registraram faturamento bruto de pontos de R$ 5,04 bilhões em 2015, representando um crescimento de 27,1% em relação a 2014. Só no quarto trimestre do ano (4T15), foram R$ 1,3 bilhões. As informações levantadas no estudo são referentes a cinco das maiores companhias do segmento associadas à Abemf (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints e Smiles).

O número de cadastros de participantes aumentou 20% e ultrapassou a marca dos 70,7 milhões no 4T15. Em 2015, foram emitidos 176,5 bilhões de pontos/milhas, valor 6% superior ao do ano anterior. Na quantidade de pontos/milhas resgatados, o saldo total foi de 143,5 bilhões no ano passado frente 126,7 bilhões em 2014, aumento de 16,8%.

Para o presidente da Abemf, Roberto Medeiros, apesar da influência do cenário econômico, com a queda no consumo das famílias e alta do dólar, o mercado de fidelização tem conseguido manter seu ritmo de crescimento. “Mesmo no acúmulo de pontos/milhas, um dos mais impactados por esses movimentos, foi registrado aumento. Isso demonstra que os consumidores brasileiros estão cada vez mais interessados nestas ações, seja por meio de novas adesões ou pelo maior envolvimento de quem já participa dos programas”, explica o executivo.

O crescente engajamento dos consumidores pode ser observado também em outros indicadores, como a taxa de breakage, que aponta o percentual de pontos/milhas expirados. No final de 2014, o índice era de 17,2%. Em 2015, apresentou queda de 0,4 ponto percentual, chegando a 16,8%. “Além de estar em linha com mercados mais maduros, a taxa de breakage decrescente demonstra que o consumidor brasileiro está mais atento e não quer perder oportunidades de resgate. Isso é extremamente positivo para todo o setor, pois o consumidor que resgata tende a compreender melhor as vantagens dos programas e participar cada vez mais desse tipo de iniciativa“, conclui Medeiros.

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