Brunna Castro   |   20/10/2016 17:59

Desafio do agente freelancer é encontrar "nicho de atuação"

Os agentes de viagens independentes encontram diversos desafios em sua atuação. Para o diretor da Casa do Agente, Charles Franken, o maior deles é encontrar um nicho de atuação.

Emerson Souza
Charles Franken, diretor da Casa do Agente
Charles Franken, diretor da Casa do Agente
Os agentes de viagens independentes encontram diversos desafios em sua atuação. Para o diretor da Casa do Agente, Charles Franken, o maior deles é encontrar um nicho de atuação. "Eu sempre digo, e eu não falo isso com nenhum constrangimento, que aquele agente independente que quer viver de vender passagem aérea de São Paulo para o Rio de Janeiro, por exemplo, não vai encontrar mercado porque esse mercado está nas OTAs, nas agencias corporativas", afirma ele.

Para Franken, o agente independente vai ter sucesso, portanto, quando encontrar um nicho específico. Com isso, o profissional "presta um bom serviço que gera pra ele as indicações", segundo o diretor. "O agente independente vive do boca a boca, então é um cliente que indica o outro e assim ele tem um crescimento. É construindo a sua carteira e atuando em um nicho", aponta.

CASA DO AGENTE
De acordo com o diretor, o saldo de 2016 será positivo para a Casa do Agente. A expectativa é de que a host agency cresça em torno de 15% neste ano em relação a 2015. "Nós estamos experimentando nos últimos cinco crescimentos de 15% a 20% todo ano, tanto em número de clientes quanto em venda, o que é bastante positivo", afirma Franken.

Como, segundo ele, a venda da host agency é "muito pulverizada", os números mostram "que realmente é o crescimento da classe, se a gente pode chamar dessa maneira, que traz esse crescimento para a Casa do Agente".

ASSOCIADOS
A Casa do Agente conta hoje com mais de dois mil agentes cadastrados, sendo 1,2 mil ativos. De janeiro a agosto deste ano, houve um crescimento de quase 800 novas adesões. Para Franken, o aumento é reflexo do cenário econômico, uma vez que o número de agentes freelancers cresceu por conta do fechamento de operadoras e agências de viagens, por exemplo. E isso, para a Casa do Agente, é visto como uma grande oportunidade.

"Aumentando a nossa qualidade de serviço, aumentando a nossa agilidade, a gente transforma até a vida dessas pessoas que estavam habituadas a ser funcionárias de uma agência para serem empresários independentes", explica Franken.

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