Renato Machado   |   27/11/2017 13:21

Thomas Cook: bônus de CEO quadruplica em 2017

Este ano, o CEO do Grupo Thomas Cook, Peter Frankhauser, não tem muito o que reclamar do desempenho da companhia que comanda. Com o fim do ano fiscal, foram divulgados os balanços financeiros da empresa e, neles, a revelação de que em 2017 o executivo embolsou, somente e

Divulgação/Thomas Cook Group
Peter Fankhauser, CEO da Thomas Cook
Peter Fankhauser, CEO da Thomas Cook
Este ano, o CEO do Grupo Thomas Cook, Peter Frankhauser, não do que reclamar do desempenho da companhia que comanda. Com o fim do ano fiscal, foram divulgados os balanços financeiros da empresa e, neles, a revelação de que em 2017 o executivo embolsou, somente em bônus, cerca de R$ 3,6 milhões – o valor é quatro vezes maior que a bonificação do ano anterior, estipulada em R$ 880 mil.

O bônus do CEO é baseado em uma porção de critérios, dentre eles o lucro, o fluxo de caixa e a estratégia de negócio “customer at the heart”. Com isso, Frankhauser atingiu 77,1% do bônus máximo disponível.

Apesar do exagero nas cifras, o montante final sofreu reduções ao longo do ano. Preocupações levantadas por acionistas ao longo do ano obrigaram a Thomas Cook a colocar a questão em votação (depois do desconforto refletir em quedas na bolsa).

Cerca de 25% dos acionistas votaram contra os planos de remuneração da empresa, que planejava bonificar seu executivo maior em 200% de seu salário base – no fim das contas, a Thomas Cook premiou Frankhauser com “apenas” 165% dos vencimentos.

O balanço anual mostra que, pelo ano fiscal, Peter recebeu da Thomas Cook R$ 7,74 milhões, entre um salário de R$ 3,05 milhões e benefícios de R$ 288 mil. O valor supera o montante de 2016, R$ 5,16 milhões, mas não chega perto das cifras de 2015, R$ 18,5 milhões – após aquele ano, a redução drástica se deu pelo impacto negativo que ataques terroristas na Tunísia e no Egito tiveram no Turismo.


*Fonte: Travel Mole

conteúdo original: http://bit.ly/2jXamEo

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