Marcos Martins   |   17/01/2018 15:30

Euromonitor lista 10 tendências de consumo para 2018

Relatório indica que consumidores buscarão estilo de vida mais simples


Dreamstime
O ano será marcado por adaptações e estilo de vida simplificado
O ano será marcado por adaptações e estilo de vida simplificado
A Euromonitor International apresentou o Top 10 Global Consumer Trends 2018, relatório com as dez principais tendências de consumo para o ano. Entre elas, destaca-se a Clean Lifers que vem impactando as escolhas dos consumidores que buscam um estilo de vida mais minimalista.

Já o novo termo “Genervacation” indica os consumidores entre 20 e 29 anos que preferem passar suas férias com a família relaxando ao invés de buscar destinos badalados.

Confira:
VIDA CLEAN
Os consumidores estão adotando um estilo de vida “clean” e minimalista, no qual moderação e integridade são palavras chaves. A chama geração straight edge é relevante entre aqueles entre 20 e 29 anos, que tiveram acesso à educação superior e que cresceram em meio a fortes recessões econômicas, terrorismo e turbulências políticas. Essa geração adotou uma visão de mundo mais ampla do que as anteriores.

OS INQUILINOS

Uma nova geração preocupada com a comunidade que prefere o aluguel e as assinaturas está reformulando a economia, fazendo do consumo ostentoso uma coisa do passado. A rejeição dos materiais em prol das experiências e um estilo de vida mais livre, que vem caracterizando os hábitos de compras dos millennials nos últimos anos, é uma tendência que continua a se desenvolver e se espalhar pelo mundo.

ATIVISMO HASHTAG

Seja colocando suas reclamações no Twitter, espalhando mensagens virais pelas redes sociais ou participando de petições on-line, consumidores estão dando voz às suas opiniões na chamada Cultura da Reivindicação. O “ativismo hashtag”, embora não seja tão novo, vem ganhando força à medida que as pessoas tenham acesso a internet e redes sociais.

ESTÁ NO DNA

A crescente curiosidade das pessoas sobre sua composição genética, que os fazem tão especiais, e a busca por personalização dos produtos/serviços de saúde e beleza estão alimentando a demanda por kits de DNA domésticos. Os consumidores vão desde os que “se preocupam com seu bem-estar” até outros que buscam entender suas origens e os fanáticos por nutrição e vida fitnesss.

EMPREENDEDORES ADAPTATIVOS

Os "Empreendedores Adaptativos" estão buscando mais flexibilidade e estão preparados para assumir riscos. Os millennials, particularmente, possuem uma natureza empreendedora, deixando de lado a rotina “das 9h às 18h” e buscando uma carreira que ofereça mais liberdade.

VEJO DO MEU QUARTO

Em 2018, a percepção e realidade se conectam, mesclando imagens digitais com o espaço físico. Consumidores poderão visualizar os produtos antes de comprá-los, seja nas lojas físicas ou pelo e-commerce. A sofisticação dos celulares no ano passado abriu portas para mais funcionalidades, envolvendo a tecnologia de realidade aumentada.

CONSUMIDORES DETETIVES

Com uma maior agitação política em 2017, a crise de confiança dos consumidores está aumentando e gerando maior envolvimento emocional e ações dos consumidores. Eles continuam céticos aos produtos produzidos em massa e às motivações das empresas que produzem esses produtos. Cansados de ouvir retóricas vazias e palavras tranquilizadoras, eles buscam conhecer os detalhes sobre a produção e distribuição dos itens, tornando-se consumidores investigadores.

CO-LIVING
A tendência de co-living floresceu entre os millennials e entre os consumidores acima dos 65 anos. É uma maneira de se viver onde as pessoas dividem uma habitação e compartilham os mesmos interesses e valores. Essa tendência nasceu dos centros urbanos que abraçaram a economia compartilhada como um estilo de vida.

I-DESIGNERS
O desejo de alcançar a verdadeira autenticidade está impulsionando a personalização a um outro nível em 2018, transformando os consumidores em criadores, permitindo que eles participem do processo de design e produção dos produtos.

OS SOBREVIVENTES

Cerca de dez anos após a crise de crédito, que marcou o início da Grande Recessão, a mentalidade frugal dos consumidores permanece inalterada. Apesar das economias terem melhorado, com aumento da renda e queda do desemprego, a disparidade entre o risco e o pobre muito visível. Aqueles que se encontram presos entre os baixos salários/escassos benefícios governamentais e os altos custos de vida continuam lutando para lidar com a austeridade.

Faça o download do estudo completo clicando aqui.

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