Fernanda Cordeiro   |   23/05/2016 10:03

Agir como líder, e não como “patrão”, inspira funcionários

Pequenas ações no dia a dia ajudam a melhorar a convivência no ambiente de trabalho

Shutterstock
Quem nunca presenciou um companheiro de trabalho levando uma bronca daquelas do chefe? Dependendo do local de trabalho, esse tipo de atitude é comum e há até quem a considere “normal”. No entanto, especialistas alertam que agir dessa forma não é bom para o chefe, para a empresa e muito menos para o funcionário.

O exemplo acima é apenas um das ações que podem ser tomadas pelos comandantes de muitas empresas. Especialistas em comportamento humano ressaltam que os que estão em cargos de poder devem agir como um líderes, não como patrões.

E tudo começa pela atitude. É ela que diferencia o chefe do líder. O presidente da Sociedade Latino Americana da Coaching, Sullivan França, diz como um líder agiria nessa situação. “Assim como o chefe, o líder cobrará resultados da equipe e a excelência nas tarefas, porém, ao se deparar com um erro, tentará entender os motivos que levaram à falha e resolverá tudo com muita conversa. É por isso que um chefe ordena e um líder aponta”.

Monkey Business Images/Shutterstock
Para mudar de postura, pequenas ações durante o dia a dia de trabalho podem transformar um chefe autoritário em um líder que motiva sua equipe. Atitudes como dedicar-se a colaborar com os problemas dos funcionários e estar à disposição para dúvidas, conversas e se colocar lado a lado deles é um bom começo para os que querem começar a agir como líder.

Sullivan França explica que um líder cria uma atmosfera para que os funcionários se sintam mais estimulados e empenhados. “Um líder busca criar um ambiente positivo e faz com que todos se sintam importantes e parte essencial naquele time. Não tenho dúvidas de que um líder é capaz de mudar tudo, principalmente a entrega e o resultado final dos times.”

O especialista destaca ainda que uma mescla entre os dois tipos de perfil pode ser um bom começo para a mudança. “Uma mescla dos dois posicionamentos pode ser uma boa saída. O importante é que o atual chefe tenha consciência que precisa trabalhar esse lado e necessita encontrar uma forma de lidar melhor com os anseios e até mesmo falhas de seus colaboradores.”

Tópicos relacionados