Da Redação   |   20/04/2015 13:18

Pesquisa: brasileiros optarão por viagens domésticas

Levantamento do Ministério do Turismo mostra que 70,9% das pessoas que pretendem viajar nos próximos seis meses o farão dentro do Brasil, maior índice para o mês de março dos últimos seis anos

Levantamento do Ministério do Turismo mostra que 70,9% das pessoas que pretendem viajar nos próximos seis meses o farão dentro do Brasil, maior índice para o mês de março dos últimos seis anos. Para representantes do setor, o número comprova que o turismo continuará aquecido em 2015, impulsionado por fatores como a visibilidade após a Copa do Mundo e o calendário favorável, com seis feriados emendados a finais de semana.

Os feriados de 21 de abril, 1º de maio, 4 de junho, 7 de setembro, 12 de outubro e 2 de novembro devem movimentar R$ 18,66 bilhões em todo o país com viagens, de acordo com projeção do MTur. As folgas extras aliadas à valorização do dólar têm aumentado o apetite pelos destinos nacionais. Apesar de a cotação da moeda americana ter caído nos últimos dias, o câmbio continua acima de R$ 3, o que tem levado muitos brasileiros, e também estrangeiros, a trocarem a viagem para o exterior por um pacote dentro do Brasil. No quesito viagens a lazer, os destinos mais procurados por estrangeiros no Brasil são: Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), São Paulo e Búzios (RJ).

Nem mesmo as empresas aéreas, tradicionalmente prejudicadas pela alta do dólar, aumentaram os preços. Após investimentos na compra de aviões e a liberação de mais slots nos aeroportos do país houve aumento da oferta, que vem ajudando a segurar a alta das passagens aéreas. Atualmente, cerca de 60% dos custos das companhias aéreas são pagos em dólar, segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Edmar Bull, vice-presidente administrativo da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), observa que houve, ao mesmo tempo, aumento da oferta e queda no preço médio dos pacotes comercializados dentro do Brasil. “Isso contribui para elevar o interesse nas viagens para destinos nacionais”, diz.

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