Movida

Henrique Santiago   |   27/01/2016 13:39

Tire suas dúvidas sobre o que o Trip Protector oferece

A Soft Travel e a Isafeg reuniram agentes de viagens na manhã de hoje na capital paulista em um treinamento para esclarecer as funcionalidades do Trip Protector.

PANROTAS / Emerson Souza
Magda Nassar, da Soft Travel e Braztoa, entre Mário Gasparini, da Ifaseg, e Ricardo Campos, da Soft Travel
Magda Nassar, da Soft Travel e Braztoa, entre Mário Gasparini, da Ifaseg, e Ricardo Campos, da Soft Travel
“Eu estou seguro contra a quebra de empresas?”. “Mas a WT Tours informou que tinha o produto, e agora?”. “Quando eu posso vender os produtos de operadoras X?”. Antes mesmo de iniciar a apresentação de um evento que promete ser corriqueiro, a Soft Travel e a Ifaseg reuniram agentes de viagens na manhã de hoje na sede da associação Braztoa, na capital paulista, em um treinamento para esclarecer as funcionalidades do Trip Protector. O Portal PANROTAS conferiu com exclusividade este primeiro encontro.

Desde o lançamento do produto, que ocorreu na Abav Expo, em setembro de 2015, as críticas e dúvidas acerca do que o seguro oferece, de fato, têm sido frequentes por parte do trade. Mais de 100 profissionais foram convidados, porém, o número de adesão foi baixo, apenas 16. Os que compareceram aproveitaram para tirar dúvidas. O diretor da Ifaseg, Mário Gasparini, adiantou que o seguro vai muito além da quebra de operadoras, envolvendo, assim, toda a cadeia produtiva.

Com o valor de R$ 10 mil na cobertura e US$ 2 mil por cancelamento de passageiro, Gasparini sente que o aumento do valor é plausível, mas não no atual momento, dadas as atuais conjunturas e o início do processo. “Nós conseguimos um milagre”, disse ele, em referência ao produto. “Nós abrimos uma picada no meio da selva”, complementou.

Desta forma, uma vez que a empresa compra com uma operadora apta a vender com Trip Protector, o agente está coberto em casos de quebra ou recuperação judicial, na falha de prestação de serviços e na permanência forçada. Confira as dúvidas e respostas abaixo:

Quais operadoras podem solicitar o Trip Protector?
É necessário ser associada Braztoa. São cerca de 90 empresas ligadas à associação. A operadora envia documentos que são analisados e, posteriormente, aprovados. Após a formalização dos papéis acontece a implantação do seguro. Hoje todo o processo dura cerca de dois meses. A Ifaseg acredita que irá reduzir o tempo para 30 a 40 dias.

Uma empresa aprovada já pode vender o Trip Protector?
A aprovação dos documentos não é o passo final. As empresas precisam apresentar garantias e contra-garantias para seguir adiante. As operadoras só podem oferecer o serviço embutido no pacote após implementação do Trip Protector.

Como o agente de viagens solicita o documento?
Cada operadora gera uma apólice, ou seja, uma proposta na qual informa todas as condições de coberturas de viagens. Após assinar o documento, com o fornecimento de dados como empresa, CNPJ e a data de validade do contrato, o profissional tem a venda segura.

De que forma o produto chega ao consumidor?
Toda venda feita pelo agente de viagens será acompanhada por um bilhete de seguro que garante a presença do Trip Protector antes do embarque à conclusão da viagem. A validade do contrato entre operador e agente é de um ano.

O que são falhas de serviços?
Em situações de falha profissional, o produto traz para a agência de viagens o reembolso pelo prejuízo causado ao passageiro. Isso envolve toda a cadeira produtiva, como companhias aéreas, hotéis, agências de receptivo, locação de carros, entre outros serviços.

O Trip Protector cobre cancelamentos por razões médicas?
O seguro apresenta mais de 30 motivos que garantem a cobertura. A abrangência chega a pessoas de quarto grau de parentesco, não sendo, necessariamente, pai, mãe ou filho. Basta apresentar o atestado médico para comprovar. O padrão aplicado em outras seguradoras envolve problemas médicos, internação mínima de 12 horas e primeiro grau de parentesco. A comissão do agente é garantida.

O que é permanência forçada?
Uma das abrangências do Trip Protector menos discutidas é esta. Se o passageiro tem o voo cancelado, acontece alguma catástrofe natural, entre outros motivos, ele recebe 20% do valor da cobertura, ou seja, US$ 400 de um total de US$ 2 mil para se hospedar, se alimentar, entre outras necessidades.

É possível fazer um upgrade no seguro de viagem?
O agente de viagens pode oferecer por um valor a mais benefícios como reembolsos de despesas médicas, repatriação por motivos de saúde, independente do país que esteja e, em caso de morte, traslado do corpo ao país de origem.

Tópicos relacionados

 AVALIE A IMPORTÂNCIA DESTA NOTÍCIA

Mais notícias