Renê Castro   |   10/08/2017 10:57

Após novo balanço positivo, Falco convida agências à rede

A CVC acaba de divulgar os dados operacionais referentes ao terceiro  trimestre deste ano. E eles são novamente positivos. Os destaques foram o  crescimento de 13,8% nas reservas confirmadas do grupo (R$ 2,4 bilhões  no trimestre e R$ 4,8 bilhões no semestre), 20

Luiz Eduardo Falco
Luiz Eduardo Falco
A CVC acaba de divulgar o balanço financeiro auditado referente ao segundo trimestre deste ano. E ele é novamente positivo. Os destaques foram o crescimento de 13,8% nas reservas confirmadas do grupo (R$ 2,4 bilhões no trimestre e R$ 4,8 bilhões no semestre), 20,9% no EBITDA ajustado (R$ 94 milhões no trimestre e R$ 256 milhões no semestre) e 56,1% no lucro líquido ajustado (R$ 21 milhões no 2T17 e R$ 87 milhões no 1S17). A geração de caixa operacional chegou a R$ 172 milhões no período (R$ 28 milhões acima do mesmo período do ano passado) e também mostrou outro ponto positivo da gestão do grupo.

Em entrevista ao Portal PANROTAS, o presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco, ressaltou a robustez do grupo e toda a capacidade da companhia em entregar resultados positivos mesmo em meio a turbulências políticas e econômicas.

Com o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em crescimento de duplo dígito nos últimos 14 trimestres, o dirigente sentiu-se à vontade para fazer um convite às agências de viagens independentes: “não se trata de vender o próprio peixe, trata-se de constatar que nenhuma empresa do segmento tem resultados parecidos com os nossos. É fato: se você trocar a sua placa por uma da CVC, o tráfego dobra e a sua conversão pode aumentar em 25%. Quem não quer ter a mesma estrutura, com os mesmos custos e aumentar as vendas neste patamar?”, questionou ele.

Na opinião de Falco, a visão de que a CVC era "inimiga" do agente de viagens é coisa do passado e, hoje, o cenário é outro: “tem muito mais gente olhando e desejando o nosso portfólio, os serviços que podemos oferecer”. “O agente de viagens já entende que pode contar conosco, que tem na CVC uma marca de confiança, que vai garantir o embarque do passageiro. Nossos balanços são publicados, ou seja, não há segredo. Os agentes de viagens estão nos apoiando e a recíproca é verdadeira, por isso seguimos investindo neste canal e colhendo resultados importantes”.

MAIS LOJAS
Com 32 aberturas no segundo trimestre e 105 nos últimos 12 meses, a CVC segue o cronograma de dez novas lojas por mês e superando a meta de 100 lojas por ano. Perguntado sobre o ritmo acelerado, Falco dispara: “vamos chegar a duas mil lojas sem titubear. Quando chegarmos a esse número, vamos ver como estará o Brasil”, afirmou, brincando que, no País, “prever o futuro é tarefa impossível”.

REXTUR ADVANCE E SUBMARINO
As reservas confirmadas dessas duas outras empresas do grupo também observaram crescimento, com R$ 910 milhões no segundo trimestre deste ano, contra R$ 823 milhões no mesmo período do ano passado (+10,6%). A receita líquida em vendas, porém, teve leve queda, com R$ 56,1 milhões no 2T17 contra R$ 56,6 milhões no 2T16.

O crescimento nas reservas, segundo Falco, se deu por conta de um aumento de tíquete médio causado pelo aumento das tarifas de aéreo.

“O mercado corporativo é menos sensível à variação de yield (valor médio pago por um passageiro para voar por quilômetro) e, fora isso, há um vigor por parte da direção da Rextur Advance em aumentar os resultados.” No caso da Submarino Viagens, o presidente da CVC segue admitindo que o grupo “deve uma solução mais interessante para o on-line”, sem dar mais detalhes sobre o que poderia ser a saída para este segmento.

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