Renato Machado   |   28/02/2018 09:04

Greve no 4º tri impede 2017 histórico da Avianca Holdings

A Avianca Holdings divulgou esta semana os resultados de seu quarto trimestre e do acumulado em 2017. A performance da aérea colombiana foi notadamente melhor do que no ano anterior, com receitas 13% superiores, chegando perto de atingir marcas históricas da transportadora. Poré

Divulgação/Airbus
A Avianca Holdings divulgou esta semana os resultados de seu quarto trimestre e do acumulado em 2017. A performance da aérea colombiana foi notadamente melhor do que no ano anterior, com receitas 13% superiores, chegando perto de atingir marcas históricas da transportadora. Porém, uma greve de pilotos nos últimos meses de 2017 freou o ímpeto de crescimento da aérea e atrapalhou as operações no último tri, que acabou por registrar 13,7% menos passageiros transportados do que no mesmo período de 2016.

A greve em questão ocorreu entre 20 de setembro e 14 de novembro de 2017. De acordo com a aérea, a paralisação não foi acordada com a companhia e 700 pilotos membros do sindicado ACDAC fizeram parte da ação. Como reflexo, a capacidade, em Ask (Assentos disponíveis por quilômetro operado), decaiu 7,3%. Também em baixa, a receita por passageiro por quilômetro operado (Rpk) foi 6,9% menor.

Para o CEO da Avianca Holdings, Hernán Rincón, “2017 poderia ter sido o melhor ano da companhia em nossos 100 anos de história, mas por conta das turbulências que enfrentamos no último trimestre, não conseguimos bater os números”. Ainda assim, o executivo fala em ter acertado nas estratégias e nos recursos utilizados ao longo do ano.

A balança da aérea terminou o ano com US$ 4,6 bilhões em receitas, valor que representa aumento de 13,3% em relação aos resultados de 2016. Apesar de ainda lidar com reflexos da greve passada, as projeções para 2018 são animadoras. Segundo o CEO, a expectativa é de que em 2018 os lucros antes de encargos e impostos (Ebit) cresçam em relação a 2017, com margem entre 6% e 8%.

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