Conheça os planos de Enrico Fermi na ABIH Nacional
Manter o Conotel no Rio de Janeiro, realizar seminários regionais da hotelaria, fixar a sede da entidade em Brasília, incluir todas as ABIHs estaduais no Conselho Deliberativo e aumentar em 50% o quadro de associados. Estes são, basicamente, os projetos do presidente da ABIH Nacional
Manter o Conotel no Rio de Janeiro, realizar seminários regionais da hotelaria, fixar a sede da entidade em Brasília, incluir todas as ABIHs estaduais no Conselho Deliberativo e aumentar em 50% o quadro de associados. Estes são, basicamente, os projetos do presidente da ABIH Nacional, Enrico Fermi, para o próximo triênio. Ele tomou posse oficialmente no início de dezembro, após um processo eleitoral conturbado. Este mês será a posse festiva, em Brasília.
O novo presidente da ABIH Nacional, que sucedeu Álvaro Bezerra de Mello, falecido em dezembro, está de mudança para a capital federal. Pretende ser, ao mesmo tempo, presidente e executivo da entidade. E vai trabalhar full time para isso. "Não serei um presidente figurativo, que aparece nas solenidades e sai nas fotografias. Vou trabalhar pela hotelaria, aproveitar todas as oportunidades. Podem cobrar depois. A ABIH terá o presidente mais dedicado de sua história", ressalta.
Mas o que levou Fermi a trocar a tranquila ABIH-RN e a ainda pacata Natal pelo desafio de presidir uma das entidades mais representativas do turismo nacional, em Brasília? "Gosto de política, de hotelaria, de turismo. Meus negócios estão bem entregues a executivos que estão dando conta. Tenho tempo livre e vontade de realizar. Além do mais, minha família sai ganhando com a mudança para Brasília. A mãe de minha esposa mora lá e meus filhos vão estudar em excelentes colégios".
Na primeira reunião da nova diretoria da ABIH, em dezembro, ficou decidido, segundo Enrico Fermi, que o Congresso Nacional da Hotelaria (Conotel) não sairá do Rio de Janeiro. Pelo menos em 2011. "Tínhamos outras duas alternativas: agregar o Conotel à Fispal, em junho, ou voltar a fazê-lo paralelamente à Equipotel, em setembro. Porém, a diretoria decidiu que, em 2011, o Conotel fica no Rio e acontece em setembro", comenta.
O número de participantes, que ficou em torno de 1,1 mil este ano, tende a aumentar, segundo Fermi. "Quero ampliar o número de caravanas, por meio de uma melhor negociação com as empresas aéreas e maior subsídio na hospedagem. Vou tentar emplacar 1,5 mil hoteleiros de todo o Brasil no próximo Conotel", acredita.
ABIH EM BRASÍLIA
Outro projeto é a mudança da sede da ABIH Nacional, em Brasília. "Vamos para um espaço maior. A sala hoje não condiz com a importância da entidade. Antes a ABIH Nacional tinha sede no Rio, mas vamos fechá-la. O endereço da ABIH é Brasília, perto das decisões políticas", observa.
Os seminários regionais de hotelaria são outro foco da administração de Enrico Fermi. Ele considera enormes as desigualdades nos anseios dos hoteleiros, de Norte a Sul do Brasil. "Quando estava em campanha para a ABIH Nacional e visitei várias bases, pude constatar como a hotelaria nacional é ampla e diversificada. Uma estratégia de mercado para um hotel de Belém não é a mesma para um hotel em Campo Grande. E por aí vai. Quero fazer muitos seminários, muitos debates. Os hoteleiros tendem a crescer a partir desta interação", diz Fermi.
INVESTIR EM PROFISSIONAIS
A capacitação, termo tão em moda nesta fase pré-Copa, terá amplo incremento na hotelaria nacional no próximo triênio. A promessa é do próprio presidente da ABIH Nacional, que diz que a capacitação será o maior legado da Copa do Mundo. "É mais importante do que a obra física", ressalta.
Enrico Fermi quer que o Instituto Brasileiro de Hotelaria (IBH), que é submetido ao Conselho da ABIH Nacional, se torne um agente certificador do que poderá vir a ser um selo de qualidade da hotelaria nacional. Ele explica:
"A nova matriz de classificação hoteleira fará a avaliação física do equipamento. Já o IBH vai avaliar, periodicamente, serviços e desempenhos. Vai supervisionar material humano. E nada como ter um selo para certificar os hotéis que estão investindo nos colaboradores. Esse projeto foi criado por Maurício Bernardino, da ABIH-SP".
O aumento de 50%, em três anos, no número de associados da ABIH Nacional é uma bandeira da administração Enrico Fermi. "Vamos dos atuais 2,5 mil para cerca de quatro mil sócios ao longo do triênio". Ainda segundo o dirigente, a melhoria da comunicação interna e externa e da assessoria jurídica também estão em seus planos, assim como o aprimoramento da central de compras.
"Temos que comprar fechadura, roupa de cama, mesa e banho e cutelaria, claro, cada vez mais em conta. Somos uma entidade forte, que precisa se unir, também, na hora da compra de material. Também é preciso aumentar a receita da entidade e, para isso, vou buscar o suporte da iniciativa privada, como redes bancárias e cartões de crédito, que poderão viabilizar muitos de nossos projetos", promete Enrico Fermi.
O novo presidente da ABIH Nacional, que sucedeu Álvaro Bezerra de Mello, falecido em dezembro, está de mudança para a capital federal. Pretende ser, ao mesmo tempo, presidente e executivo da entidade. E vai trabalhar full time para isso. "Não serei um presidente figurativo, que aparece nas solenidades e sai nas fotografias. Vou trabalhar pela hotelaria, aproveitar todas as oportunidades. Podem cobrar depois. A ABIH terá o presidente mais dedicado de sua história", ressalta.
Mas o que levou Fermi a trocar a tranquila ABIH-RN e a ainda pacata Natal pelo desafio de presidir uma das entidades mais representativas do turismo nacional, em Brasília? "Gosto de política, de hotelaria, de turismo. Meus negócios estão bem entregues a executivos que estão dando conta. Tenho tempo livre e vontade de realizar. Além do mais, minha família sai ganhando com a mudança para Brasília. A mãe de minha esposa mora lá e meus filhos vão estudar em excelentes colégios".
Na primeira reunião da nova diretoria da ABIH, em dezembro, ficou decidido, segundo Enrico Fermi, que o Congresso Nacional da Hotelaria (Conotel) não sairá do Rio de Janeiro. Pelo menos em 2011. "Tínhamos outras duas alternativas: agregar o Conotel à Fispal, em junho, ou voltar a fazê-lo paralelamente à Equipotel, em setembro. Porém, a diretoria decidiu que, em 2011, o Conotel fica no Rio e acontece em setembro", comenta.
O número de participantes, que ficou em torno de 1,1 mil este ano, tende a aumentar, segundo Fermi. "Quero ampliar o número de caravanas, por meio de uma melhor negociação com as empresas aéreas e maior subsídio na hospedagem. Vou tentar emplacar 1,5 mil hoteleiros de todo o Brasil no próximo Conotel", acredita.
ABIH EM BRASÍLIA
Outro projeto é a mudança da sede da ABIH Nacional, em Brasília. "Vamos para um espaço maior. A sala hoje não condiz com a importância da entidade. Antes a ABIH Nacional tinha sede no Rio, mas vamos fechá-la. O endereço da ABIH é Brasília, perto das decisões políticas", observa.
Os seminários regionais de hotelaria são outro foco da administração de Enrico Fermi. Ele considera enormes as desigualdades nos anseios dos hoteleiros, de Norte a Sul do Brasil. "Quando estava em campanha para a ABIH Nacional e visitei várias bases, pude constatar como a hotelaria nacional é ampla e diversificada. Uma estratégia de mercado para um hotel de Belém não é a mesma para um hotel em Campo Grande. E por aí vai. Quero fazer muitos seminários, muitos debates. Os hoteleiros tendem a crescer a partir desta interação", diz Fermi.
INVESTIR EM PROFISSIONAIS
A capacitação, termo tão em moda nesta fase pré-Copa, terá amplo incremento na hotelaria nacional no próximo triênio. A promessa é do próprio presidente da ABIH Nacional, que diz que a capacitação será o maior legado da Copa do Mundo. "É mais importante do que a obra física", ressalta.
Enrico Fermi quer que o Instituto Brasileiro de Hotelaria (IBH), que é submetido ao Conselho da ABIH Nacional, se torne um agente certificador do que poderá vir a ser um selo de qualidade da hotelaria nacional. Ele explica:
"A nova matriz de classificação hoteleira fará a avaliação física do equipamento. Já o IBH vai avaliar, periodicamente, serviços e desempenhos. Vai supervisionar material humano. E nada como ter um selo para certificar os hotéis que estão investindo nos colaboradores. Esse projeto foi criado por Maurício Bernardino, da ABIH-SP".
O aumento de 50%, em três anos, no número de associados da ABIH Nacional é uma bandeira da administração Enrico Fermi. "Vamos dos atuais 2,5 mil para cerca de quatro mil sócios ao longo do triênio". Ainda segundo o dirigente, a melhoria da comunicação interna e externa e da assessoria jurídica também estão em seus planos, assim como o aprimoramento da central de compras.
"Temos que comprar fechadura, roupa de cama, mesa e banho e cutelaria, claro, cada vez mais em conta. Somos uma entidade forte, que precisa se unir, também, na hora da compra de material. Também é preciso aumentar a receita da entidade e, para isso, vou buscar o suporte da iniciativa privada, como redes bancárias e cartões de crédito, que poderão viabilizar muitos de nossos projetos", promete Enrico Fermi.