Renê Castro   |   30/03/2015 16:25

Ministro se esquiva sobre ajuda a Cuba e Venezuela

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve de defender o governo Dilma hoje, durante almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), presidido por João Dória Jr.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy (foto), teve de defender o governo Dilma hoje, durante almoço promovido em São Paulo pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), presidido por João Dória Jr. Após afirmar que o ajuste fiscal programado pelo poder público será “doloroso, porém curto” (saiba mais), o dirigente respondeu perguntas dos empresários.

A saia justa ocorreu logo no início da sabatina, quando Levy teve de responder se o corte dos gastos públicos não deveria começar pela redução dos atuais 39 ministérios. O dirigente não perdeu tempo na resposta, afirmando que, na condição de ministro, não tem como opinar sobre essa situação.

O ponto alto ocorreu, porém, quando um participante questionou se o plano de redução dos gastos inclui o fim de financiamento do BNDES para projetos em Cuba e na Venezuela. Em meio a aplausos e risadas, Levy respirou fundo e improvisou um discurso ameno, desviando o foco da investida. João Dória aproveitou a deixa e disparou: “não é fácil ser ministro no governo Dilma, não é, Levy?”

Na sequência, perguntas menos polêmicas tranquilizaram o ambiente e possibilitaram Joaquim Levy se recompor e voltar ao tema central do encontro.
Nos bastidores, participantes elogiaram a postura do ministro, já que a situação do governo é considerada "delicada".

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