Renato Machado   |   14/06/2016 15:17

Após tragédia, Trump retoma discurso antimuçulmanos

As discussões sobre medidas de segurança capazes de evitar tragédias como a que ocorreu no último domingo (12) na boate Pulse, em Orlando, chegou à disputa pela Casa Branca. Os discursos de Donald Trump, do partido Republicano, e de Hillary Clinton, dos Democratas

Divulgação/Polícia de Orlando
As discussões sobre medidas de segurança capazes de evitar tragédias como a que ocorreu no último domingo (12) na boate Pulse, em Orlando, chegou à disputa pela Casa Branca. Os discursos de Donald Trump, do partido Republicano, e de Hillary Clinton, dos Democratas, divergem drasticamente e, mais uma vez, são pauta na corrida presidencial.

Após meses de comícios sugerindo ações enfáticas do governo para barrar a entrada de supostos terroristas nos Estados Unidos, Trump retomou suas falas mais duras. Em discurso no estado de New Hampshire, o republicano insinuou que o presidente Barack Obama não adota medidas para derrotar quem planeja atacar alvos no país.

Novamente Trump defendeu o fechamento temporário das fronteiras norte-americanas para a chegada de muçulmanos de “áreas do mundo onde há um histórico comprovado de terrorismo contra os Estados Unidos, Europa e outros aliados”. No entanto, o candidato não especificou quais países fariam parte desta lista de “indesejados” e se a suspensão seria aplicada apenas a muçulmanos ou para todas as religiões.

Do outro lado da disputa, Hillary Clinton defendeu o debate e diálogo com a comunidade muçulmana. Falando à imprensa na cidade de Ohio, em Cleveland, a candidata afirma que essa seria uma política melhor do que a proibição da entrada dos muçulmanos. “Milhões de pessoas que professam a religião muçulmana vivem pacificamente nos Estados Unidos”, afirmou a democrata. Clinton defendeu a aproximação à comunidade, ao invés do isolando defendido por seu rival.

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