Raphael Silva   |   01/08/2017 19:01

Lummertz quer "atacar o problema da segurança" no RJ

Presidente da Embratur pediu a união dos setores para bater de frente com a falta de segurança na cidade carioca

Marluce Balbino
"Não temos o direito de deixar morrer esse legado", afirma Lummertz sobre a situação do Rio de Janeiro
Presidente da Embratur, Vinicius Lummertz pediu, nesta tarde, a união de todos os setores envolvidos com a segurança, economia e áreas sociais para bater de frente com a "onda" de insegurança que invade a cidade do Rio de Janeiro, uma das principais portas de entrada de turistas para o Brasil.

O mandatário exaltou o aporte de recursos para melhorias na infraestrutura da cidade, tanto do governo quanto da iniciativa privada, principalmente para os últimos eventos esportivos, como Olimpíadas e Copa do Mundo. "Nos Jogos Olímpicos, aqui era o lugar mais feliz do mundo. Não temos o direito de deixar morrer esse legado. Temos que atacar firme o problema da segurança, agregar soluções na área social, para que haja uma reação na economia, o que aqui significa turismo", resumiu.

A declaração de Lummertz foi feita durante um evento que debateu a situação da segurança da cidade do Rio. Além do presidente da Embratur, nomes como o do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, do diretor de operações do Comitê Rio 2016, general Marco Aurélio Vieira, e do secretário de Urbanismo da prefeitura do Rio, Indio da Costa, também participaram da discussão.

O tema do debate foi justamente os efeitos dos problemas de segurança sofridos pela cidade nos últimos meses, uma vez que além de provocar uma série sem precedentes de mortes, roubos e ações criminosas de todas as espécies, vem contribuindo para enfraquecer ainda mais a economia do estado e da cidade, afastando o turista.

Lummertz enfatizou que para que a economia da cidade seja realmente fortalecida, é preciso um esforço para manter os níveis de ocupação hoteleira bem mais elevados. "Se o Rio de Janeiro é responsável pela entrada de mais de US$ 2 bilhões, anualmente, poderíamos ter o dobro ou até o triplo disso, em poucos anos. Mas é preciso enfrentar o problema da segurança de frente e com união e mais comunicação entre as forças envolvidas", concluiu o presidente.

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