Movida

Henrique Santiago   |   24/05/2016 13:20

Após saída de Dilma, empresários aprovam política

Após o senado afastar Dilma Rousseff da presidência no início do mês, o Brasil deu uma leve melhorada. Pelo menos é o que afirma o Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em pesquisa realizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) com 637 diretores executivos. Em almoço-debate realizado onte

Divulgação/Agência Brasil

Após o senado afastar Dilma Rousseff da presidência, no início do mês, o Brasil melhorou. Pelo menos é o que afirma o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em pesquisa realizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) com 637 diretores executivos.

Em almoço-debate realizado ontem (23), em São Paulo, os empresários concordam que a entrada provisória de Michel Temer como presidente da república melhorou o cenário político.

O resultado foi instantâneo, de 2,2 contra 0,3 registrado em abril. O índice calculado pela FGV aponta notas de zero a dez em três componentes: governo, negócios e empregos.

Os profissionais ainda aprovam a gestão de Geraldo Alckmin no governo do Estado de São Paulo. Segundo a pesquisa, o número chegou a 5,7 em maio contra 4,8 no mês anterior. O prefeito da cidade, Fernando Haddad, não caiu no gosto dos empresários. Sua nota foi a mesma registrada na última pesquisa: 1,5.

Embora 41% acredite que a política é o setor que mais precisa melhorar, a defesa do impeachment é a solução encontrada pela maioria dos entrevistados. Cinquenta e dois por cento aposta que Dilma será condenada em até 120 dias; 32% em até 180 dias e 15% avalia que será mais rápido, em até 60 dias. Apenas 1% vota que ela será absolvida.

NEGÓCIOS NO VERMELHO
Mesmo com a aparente melhora na política, os líderes empresariais sentiram os negócios caírem neste mês. Um total de 44% garante que a situação atual piorou, de 41% em abril para 44% em maio. Para 40% ficará igual ao que era (ante 38% no mês passado) e 16% sente que haverá melhoras.

Os índices de contratação e demissão também sofreram alterações. Dezesseis por cento irá empregar (21% em abril) e 32% terá menos profissionais na equipe, contra 30% há um mês.

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