Diego Verticchio   |   03/12/2014 15:05

Modelo da Embratur não dá mais, afirma Vicente Neto

A afirmação é do presidente da entidade, Vicente Neto, que nesta manhã esteve no Rio de Janeiro para o seminário “Copa 2014, Legados para o Brasil”. Para ele, dois modelos são possível: aumentar e modernizar o escopo da autarquia ou transformar a Embratur em uma agência

O modelo atual da Embratur, que atua como autarquia, está ultrapassado e é preciso mudar, aperfeiçoar. A afirmação é do presidente da entidade, Vicente Neto (foto), que nesta manhã esteve no Rio de Janeiro para o seminário “Copa 2014, Legados para o Brasil”. Para ele, dois modelos são possível: aumentar e modernizar o escopo da autarquia ou transformar a Embratur em uma agência.

Uma equipe do Instituto de Promoção Turística já está finalizando um estudo com prós e contras dos dois modelos e a ideia é apresentar ao ministro do Turismo, Vinicius Lages, defensor da ideia, e ao novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que tomou posse na última semana.

Para Vicente, a criação de uma agência iria transformar a Embratur em uma empresa nos moldes da Atout France ou Visit Britain, por exemplo.
No entanto, demandaria uma realocação dos servidores. Entre os benefícios, Vicente Neto destacou a possibilidade de diálogo com o mercado para parcerias público-privadas (PPP). Já no caso de aumentar o escopo da autarquia, o presidente da entidade lembrou que será preciso mudar algumas regras afim de garantir que se possa fazer parcerias público-privadas.

“Temos pressa e queremos deixar tudo encaminhado para o novo ministro do Planejamento. É preciso mudar, não dá mais para manter o modelo atual”, complementou.

A ideia da mudança foi levada para a Reunião do Conselho Nacional do Turismo (CNC), que foi realizada na última sexta-feira, em Maceió, e segundo Vicente Neto foi aceita por todos os membros. “Não houve quem fosse contra. Toda o trade está com a gente, pois eles entendem que a mudança é necessária”, concluiu.

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