Ana Luiza Tieghi   |   09/03/2017 17:01

Entidades saem em apoio às barracas da Praia do Futuro

A ação movida pelo Ministério Público Federal que pede a demolição de 154 barracas na Praia do Futuro, em Fortaleza, será julgada no próximo dia 15. A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e os sin

Fabiano Caruso/Flickr
Praia do Futuro, em Fortaleza (CE)
Praia do Futuro, em Fortaleza (CE)
A ação movida pelo Ministério Público Federal que pede a demolição de 154 barracas na Praia do Futuro, em Fortaleza, será julgada no próximo dia 15.

A acusação é de os estabelecimentos são irregulares, sendo que 101 deles estariam impedindo o acesso à praia e 43 não teriam registro junto ao órgão federal que fornece autorização para esse tipo de serviço.

A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e os sindicatos Intermunicipal de Hotéis e Meios de Hospedagem no Estado do Ceará (Sindihotéis) e de Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Estado do Ceará (Sindrest) manifestaram apoio à permanência destes comércios.

As entidades defendem que as barracas são um dos cartões-postais mais conhecidos da Fortaleza, atraem turistas do Brasil e do exterior e geram cerca de 5 mil empregos diretos.

Segundo nota divulgada pela FBHA, esses estabelecimentos “são exemplos de turismo inovador, valorização da cultura local e promoção do turismo de Fortaleza”.

O prefeito da cidade, Roberto Claudio, também já se pronunciou a favor da permanência das barracas.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região já havia decidido, em agosto de 2013, pela permanência e manutenção das barracas. À época, foi determinada a demolição de construções abandonadas ou sem autorização e a retirada dos obstáculos (cercas, bambus, madeiras) para permitir o acesso livre à praia.

Tópicos relacionados