Artur Luiz Andrade   |   31/07/2017 17:11

JTB nega que queira vender suas ações na Alatur JTB

O vice-presidente da Alatur JTB, Tetsu Suzuki, enviou comunicado aos funcionários da TMC no fim da tarde da sexta-feira, 28, esclarecendo que “a (japonesa) JTB não tem intenção de vender sua participação na Alatur JTB”. A notícia de uma p


Emerson Souza
Tetsu Suzuki, vice-presidente
Tetsu Suzuki, vice-presidente

O vice-presidente da Alatur JTB, Tetsu Suzuki, enviou comunicado aos funcionários da TMC no fim da tarde da sexta-feira, 28, esclarecendo que “a (japonesa) JTB não tem intenção de vender sua participação na Alatur JTB”. A notícia de uma possível negociação está na nota do Portal PANROTAS que fala da ação judicial que a Alatur JTB move contra seus sócios brasileiros.

Suzuki, na mesma carta, confirma que os sócios brasileiros continuam detendo 30% da companhia, “e a Alatur JTB segue firmemente seu propósito de expansão”.

“Os colaboradores e os prestadores de serviços devem estar certos que os objetivos amplamente divulgados de crescimento e desenvolvimento da empresa permanecem intactos”, diz outro trecho do comunicado. "Para tanto, é imprescindível que todos permaneçam focados em suas atividades e metas em prol da Alatur JTB", continua Suzuki.

O presidente da Alatur JTB, Eduardo Kina, que estava em férias e retornaria esta semana ao Brasil, já havia dito ao Portal PANROTAS, por e-mail, que a JTB não estava vendendo seus 70% para outra empresa. "A JTB não tem intenção em vender sua participação na Alatur JTB. Os sócios brasileiros continuam detendo 30% da companhia, mas deixaram recentemente suas posições como executivos como parte do processo de profissionalização da empresa, em curso desde que a JTB iniciou seu investimento em 2013 e que culminou, no princípio desse ano, com um aumento de participação para 70% da companhia".

A meta da Alatur JTB é chegar aos R$ 5 bilhões de faturamento em 2018, sendo que R$ 3,5 bilhões com crescimento orgânico e o restante com aquisições. Há a meta também de diversificar os negócios, fazendo o corporativo representar 50% das vendas (hoje esse percentual é de 75%).

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