Felippe Constancio   |   27/01/2017 13:10

Conheça a gestão de viagens da gigante suíça ABB no Brasil

Gestora Mariana Lutke Sampaio conta como é feita a arte de convergir políticas internas e bem-estar do viajante no menor custo possível

Divulgação ABB

Em 1912, a empresa Asea Brown Boveri - que nós conhecemos mais como ABB - fez os bondinhos de um de nossos mais importantes cartões postais - o Pão de Açúcar. Anos depois, em 1954, a empresa finalmente se instalou no Brasil, com uma fábrica em Guarulhos, na Grande São Paulo. Hoje, a gigante suíça produz robôs, sistemas e soluções de automação para concessionárias de energia e indústrias em relevantes projetos de infraestrutura e industrialização no País.

Atualmente, são mais de quatro mil colaboradores entre Osasco (SP), Guarulhos e Sorocaba (SP), Blumenau (SC) e Betim (MG), e, portanto, muitas viagens para averiguações, procedimentos e manutenções entre os funcionários com cargo de gerência. Com uma organização e equipe especialmente voltada a viagens corporativas há mais de dez anos, a ABB viu o reflexo de sua evolução no Brasil também pelo volume de transações de viagens: mais de 45 mil por ano.

Quem comanda e assegura o padrão das viagens a trabalho dos funcionários da ABB no Brasil e a gestora Mariana Lutke Sampaio, que conta um pouco de como é feita a arte de convergir políticas internas e bem-estar do viajante no menor custo possível.

Divulgação ABB
Mariana Lutke Sampaio, gestora de viagens da ABB no Brasil
Mariana Lutke Sampaio, gestora de viagens da ABB no Brasil
"Há políticas claras com os procedimentos de viagens, locação de veículos, frota e meio de pagamento para as despesas de viagens." No DNA suíço, hierarquia vem acompanhada da palavra "horizontalizada", e na ABB não seria diferente. "A política de viagens ABB é global e define regras para todos, independentemente do nível hierárquico."

OBT
Em sintonia com o setor de Suprimentos da empresa e com a TMC Alatur, a gestora conta que uma OBT que mantenha todo o processo de viagem com registros e no modus operandi do compliance é fundamental para assegurar a recolha, e, consequentemente, a interpretação de dados. "A ferramenta de reservas online (Argo), implementada em 2016, permite que a gente mensure e atue nos pontos de melhoria - seja na política de viagens, seja na negociação com os fornecedores. A estratégia é seguida por todos os países da América e esse benchmarking permite a sinergia entre os continentes."

Permitir a sinergia entre os continentes. Este é certamente um dos principais desafios de uma empresa global e talvez a boa sorte da ABB ter uma cultura corporativa de hierarquia horizontalizada contribua para essa tarefa. Como sugere o estudo recém-divulgado pela consultoria Travel Tech Consulting Inc (TTCI) "Entendendo a Tendência das Plataformas Integradas", apesar de cultura corporativa e maturidade de um programa de viagens serem características independentes, muitas vezes estão ligadas quando a cultura define a maturidade do programa.

"Companhias com filiais e bases independentes tendem a trabalhar com várias TMCs, mais fornecedores de cartões corporativos, além de OBTs e fornecedores de sistemas - o que contrasta com empresas cujas culturas promovem programas globais de gerenciamento de viagens, que por vezes limitam a contratação de serviços, fornecedores e fornecedor de cartões", diz o estudo.

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