Felippe Constancio   |   02/12/2016 13:35

Oito cuidados que diminuem o nervosismo nos aeroportos

A mais essencial delas é que administrar o nervosismo é possível e depende do viajante

Flickr/Kirill Kniazev

Muitos são capazes de tolerar uma série de contratempos e aborrecimentos nos aeroportos quando o destino final os esperam com uma programação divertida e horas de descanso. Àquele que viaja a negócios, porém, o ritual de trânsito até chegar ao aeroporto, o despacho de bagagem, as filas e talvez uma disputa pelo encosto de braço da poltrona do meio podem significar horas de tensão, que vêm antes de uma jornada intensa e de compromissos importantes.

Foi pensando no tempo de permanência dividindo espaços e no sobe e desce que geralmente inclui horas de conexões (e de espera da mala na esteira) que o site Traveller 24 listou dicas que ajudam a diminuir o estresse e a pressão do tempo. A mais essencial delas é que administrar o nervosismo é possível e depende do viajante.

DOCUMENTO EM MÃOS
Por mais que pareça óbvio, muitos atendentes em balcão de check-in se perguntam: "Por que o passageiro ainda não está com os documentos em mãos?"
Segundo o site, é importante o viajante lembrar que não está pegando um Uber ou táxi em que basta adentrar e dizer "vamos". Bilhete e passaporte são fundamentais para subir no avião e ficar caçar documentos no momento do atendimento significa perda de tempo para si e demais passageiros.

BOLSOS VAZIOS
Na fila da alfândega, esvazie os bolsos e verifique objetos que acionarão o alarme. Por mais que pareça uma dica óbvia, ela parece pouco usada.

Harsha K R/Flickr

ELETRÔNICOS NO DEVIDO LUGAR
Também não perca tempo esperando o funcionário do raio-X dizer que é preciso tirar o notebook da bolsa. "Se seu laptop está em um lugar fácil de pegar, a fila vai querer declarar o amor dela a você, mas se você tiver que primeiro tirar a caixa de maquiagem, o livro e o tablet para então encontrar seu computador, a fila optará por declarar guerra."

LÍQUIDOS LIQUIDADOS
Seja xampu ou desodorante, a regra é 100 mililitros de líquido permitido na bagagem de mão. Em caso de esquecimento é claro que o passageiro está perdoado, mas será confiscado da mesma forma. Atentar-se para a retirada de líquidos da mala de mão antes do despacho das bagagens garante uma segunda mão de desodorante na chegada ao destino - momento em que muitos sentem um leve desespero por chuveiro.

ADIANTE-SE
Na hora de passar pela alfândega, adiante-se e coloque tudo em um lugar só, deixando o mínimo de objetos possível em suas roupas. Isso evita que você tenha que correr para calçar os sapatos novamente e guardar tudo de volta na bagagem de mão e bolsos enquanto o casal de trás da fila, que otimizou todo o processo, mostra seu descontentamento por ter que ficar esperando o "enrolado" da frente.

"O mesmo serve para a hora de descer do avião. Por que, em nome da aviação, você decide colocar tudo nos bolsos e agachar para pegar a mala enquanto todos estão desesperados para sair"?

David, Bergin/Flickr

NÃO EXAGERE COM O ESPAÇO

Bagagem com rodinhas facilitam a vida de uns, mas pode dificultar a de outros. Quando o aeroporto está cheio ou quando os passageiros são direcionados ao finger (corredor que liga o terminal à aeronave), espaço pode ser motivo de desentendimento ou um exercício dispensável da paciência. A dica do Traveller 24 é ficar atento para não exagerar no espaço durante as caminhadas, de modo que não utilize muito mais espaço que viajantes que não usam mala de rodas.

ETIQUETA NAS ESCADAS
Não obstrua o caminho das escadas. Afinal, tem gente correndo para salvar um conexão apertada. Em muitos países, o padrão é que passageiros que optarem pela escada rolante fiquem à direita quando quiserem ficar parados. O lado esquerdo permanece livre para quem precisa ir logo.

O mesmo serve para as esteiras de corredores. Posicionar-se ao lado de alguém e ficar conversando causa transtorno aos demais e, inevitavelmente, para si.

NÃO SEJA GROSSEIRO
Se o aborrecimento vier e um profissional do aeroporto tiver que ser acionado, lembre-se que ele lida com estressados todos dos dias. Educação pode ser mais efetiva que gritarias na resolução de problemas, além de tornar a experiência menos "traumática".

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