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Beatrice Teizen   |   20/12/2017 09:00

Codeshare é benéfico para as aéreas e também para o viajante

Criado para haver cooperação entre as empresas, o acordo amplia a oferta de destinos e horários.

O codeshare entre companhias aéreas é algo muito comum e que traz uma série de facilidades. Criado para haver cooperação entre as empresas, o acordo amplia a oferta de destinos, horários e assentos e evita que voos saiam com muitos lugares desocupados

A prática é interessante também para que seja feita a emissão de passagens de uma só vez, não precisando comprá-las separadamente e facilitando o processo operacional de uma agência de viagens corporativas ou do próprio viajante.

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Além de mais horários disponíveis, um fator muito importante do codeshare para os viajantes corporativos é a comodidade que ele tem em despachar a bagagem em um ponto e, se o aeroporto não tiver determinações alfandegárias, não precisar retirar e pegar apenas no destino final.

“A maior oferta de assentos também é interessante. Nos últimos anos, por exemplo, tivemos um aumento da demanda de viajantes dentro do Brasil. Com voos reduzidos em Brasília e Rio de Janeiro, houve maior concentração em São Paulo e isso dificultou um pouco a vida de quem viajava”, conta o gestor de Viagens da Philips para América Latina, Fernão Loureiro. Esse problema pode ser minimizado com o codeshare.

Outra vantagem para o colaborador que viaja pela sua empresa utilizando passagens de codeshare é a possibilidade de acumular mais milhas em um único programa de fidelidade – caso as companhias aéreas sejam da mesma aliança – do que em dois diferentes, dividindo os pontos.

Há também todo o suporte que ele pode receber, caso viaje para um país estrangeiro e a companhia aérea a levá-lo até lá tenha acordo com uma brasileira. Ele poderá ser recebido por funcionários que falem português, facilitando os processos e recebendo mais atenção.

“Esse tipo de acordo também é benéfico para a empresa que envia seus colaboradores, pois os compartilhamentos de voos diminuem os custos, já que não precisam ser comprados bilhetes one way. Os gastos ficam mais controlados e há aumento do conforto para o viajante”, explica Loureiro.

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