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Luiza Gil   |   24/12/2015 15:38

Guia para curtir o outro lado europeu: a Escandinávia

Lista com as melhores atrações da Dinamarca, Inslândia, Finlândia, Suécia e Noruega

PANROTAS / Emerson Souza
Nestes destinos, é possível contemplar um dos mais incríveis espetáculos naturais: a aurora boreal (foto: Flickr/Kique Ruiz)
Nestes destinos, é possível contemplar um dos mais incríveis espetáculos naturais: a aurora boreal (foto: Flickr/Kique Ruiz)
Muitos viajantes que desbravam os extremos da Europa buscam a aurora boreal – fenômeno que, devido ao contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta, tinge o céu noturno com lindas luzes coloridas. Mas, é uma injustiça resumir a viagem à Escandinávia a essa (incrível) experiência. Zizo Asnis, responsável pela edição dos guias O Viajante, apresenta no Box O Viajante Europa o melhor da Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia.

DINAMARCA
Fazendo fronteira com a Alemanha, a Dinamarca dispõe de muita cultura e história, apesar de seu pequeno território. A capital é banhada por canais, permitindo que os viajantes se aventurem em passeios de barco e apreciem a beleza da cidade. Mas, o principal atrativo são as ciclovias. Copenhague é o paraíso do ciclismo urbano, oferecendo 390 quilômetros de rotas. Alguns dos museus da cidade são gratuitos, como o Museu Nacional e a Galeria Nacional. Já o Tivoli Gardens pode não ter entrada franca, mas merece ser visitado, já que é um dos mais antigos parques de diversões do mundo. Outra cidade vibrante é Aarhus, a segunda maior do país, a três horas de trem da capital. Lá, visitas ao Museu Viking e à Catedral Domkirke, ambos gratuitos, são obrigatórias. E para finalizar o roteiro, não perca Billund, casa da primeira Legolândia do mundo, com mais de 59 milhões de peças de Lego.

SUÉCIA
A Suécia é um país verdadeiramente incrível, a começar por sua capital, a mais bela da Escandinávia. Estocolmo é formada por 14 ilhas, e Gamla Stan é um espetáculo à parte. Conhecida como Cidade Velha, reúne as melhores atrações do país, como a gótica Catedral de Estocolmo, o Palácio Real e o Nobel Museum. Mas, o que mais chama atenção dos turistas é o Museu Vasa, um navio restaurado que afundou na viagem inagural, em 1628, e só foi resgatado mais de três séculos depois. Uma cidade abandonada no século dez por razões desconhecidas, Birka fica a duas horas de ferry da capital, e é considerada Patrimônio Mundial da Unesco. Já Gotemburgo, o mais importante polo industrial do país, é o paraíso dos viajantes à procura de cultura. Além de museus incríveis, a cidade é conhecida por sua roda gigante.

NORUEGA
Suas belezas naturais, com destaque aos fiordes, são estonteantes, e a capital, Oslo, é ponto obrigatório para qualquer viajante. No Museu Munch, dedicado ao pintor norueguês Edvard Munch, estão alguns de seus quadros mais famosos, como Madonna e O Grito. Para os amantes de história, três locais se destacam: o Museu da Resistência, que retrata os anos de ocupação nazista no país, o Museu Norueguês de História Cultural, que simula construções típicas de cada região da Noruega, e o Museu do Navio Viking, onde você pode ver três embarcações vikings reais. No entanto, o verdadeiro charme se encontra na costa oeste, onde as paisagens são um espetáculo. A 70 quilômetros da cidade de Stavanger está Lysefjorden, um dos mais belos fiordes da Europa. Acima dele estão Preikestolen, um gigantesco platô de pedra com 604 metros de altura, e Kjeragbolten, uma pedra encaixada entre dois rochedos sobre um penhasco de mil metros de altura.

No sudoeste fica a agradável cidade portuária de Bergen, ponto de partida para rotas cênicas de trem em meio às paisagens de montanha, como as que vão aos vilarejos de Myrdal e Flam, e para tours de barco pelos fiordes da região, como Sognefjord, o maior do país. Vale a pena estender a viagem e desbravar os pequenos povoados dos arredores, bases para chegar aos fiordes, como Hellesylt e Geiranger. Se sobrar mais tempo, Trondheim, Bodø e Tromsø para contemplar o sol da meia-noite e a aurora boreal.

FINLÂNDIA
A Finlândia não costuma figurar na rota dos turistas brasileiros. Mas, de norte a sul, há opções para todos os gostos. Sua capital foi escolhida como uma das cidades europeias da cultura. Helsinque é ótima para longas caminhadas, tanto que é possível conhecê-la quase toda a pé. Há bonitas igrejas, como a Catedral Luterana de Helsinque – maior símbolo do país – sua fachada neoclássica e seu interior clean, sem imagens ou mosaicos – e a de Uspenski, maior templo da Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia, com influência arquitetônica e cultural da ex-nação soviética. No norte está a Lapônia, região com natureza de extremos, onde vive o povo saami, população esquimó local. Além disso, durante o verão você pode testemunhar o sol da meia-noite.

ISLÂNDIA
Mágica é a melhor palavra para descrever a longínqua ilha que é a Islândia. Apesar de não ser muito divulgado, o turismo islandês oferece uma infinidade de opções, especialmente para os ansiosos por contemplar espetáculos da natureza. A lista inlcui vulcões, geleiras, gêiseres, praias de areia negra e a aurora boreal. O ponto de partida para conhecer tudo isso é a capital Reykjavík, a única “cidade grande” do país. Nas proximidades, um programa bastante relaxante é curtir as águas termais da Blue Lagoon, um spa em um campo de lavas. Um dos maiores atrativos do país é o conjunto de cachoeiras Gullfoss, dentro de um cânion que chega a 70 metros de profundidade.

Tão famoso quanto este é o Parque Nacional de Thingvellir, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, onde é possível observar a falha tectônica que divide a ilha entre a placa americana e a euroasiática, o lago Pingvallavatn e as paredes de Althingi, que abrigava o parlamento mais antigo da história, fundado em 930 d.C. Na costa sul, a 370 quilômetros de Reykjavík, se encontra Vatnajökull, a maior geleira do país, a partir da qual se formou o Jökulsárlón, uma extraordinária lagoa glacial, repleta de icebergs. No meio do caminho entre a capital e a geleira está outro ponto conhecido: o Eyjafjallajökul, vulcão que entrou em estado de erupção em abril de 2010.

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