Karina Cedeño   |   02/02/2023 11:52

Alagev realiza última Jornada pré-Lacte com o tema Experience

O evento on-line e gratuito contou com a participação de profissionais que destacaram tendências

Divulgação
Hubber Clemente, fundador da startup ESG Afroturismo HUB, focou no human to human e design thinking
Hubber Clemente, fundador da startup ESG Afroturismo HUB, focou no human to human e design thinking
Na última terça-feira (31), a Alagev realizou a sua terceira e última edição da Jornada Virtual pré-Lacte Pop Up, com o tema Experience.

O evento on-line e gratuito contou com a participação de profissionais que destacaram as tendências em experiências no metaverso para este ano, além de insights sobre inovação na hospitalidade e como o gestor de viagens pode se tornar um agente transformador – e indispensável – para o viajante corporativo.

“Os negócios estão cada vez mais baseados na experiência das pessoas. E a forma como a gente experimenta os serviços também se transforma. Promovemos esse encontro para mostrar algumas das novas tecnologias que mudarão o setor. Uma era baseada em dados traz infinitas possibilidades de melhorias, de agregar valor e inovar”, comenta a diretora executiva da Alagev, Giovana Jannuzzelli.

“Experiência no metaverso: vai vingar ou é só buzz?”
Nina Silva, empresária, fundadora e líder do Movimento Black Money e D’Black Ban, apresentou um universo inteiro a ser desbravado no ambiente virtual, proporcionando um olhar para o futuro por meio da tecnologia, além de oportunidades de melhoria para a experiência do usuário.

Conhecida como a mulher mais disruptiva do mundo de acordo com o Women in Tech Global Awards 2022, ela apresentou conceitos sobre as eras que os brasileiros vivenciaram: Sell, nomeada como a época de compra e venda; Tell, o tempo de ser multicanal, em que todos podem contribuir, ou seja, o funcionário é agente transformador do ecossistema, que se retroalimenta; e, agora, a era do Feel, momento de sentir, onde as experiências phygital e humana têm uma relação. Também mencionou que as pessoas podem optar pelo híbrido, sendo que o virtual veio para ficar e o remoto full time é uma tendência do hoje.

A empresária comentou ainda características e exemplos das gerações baby boomers, X, Y e Z. “Aumentaram o tempo e a qualidade de vida das pessoas e, com isso, crescem as interações entre as idades. Dificilmente, no passado, várias gerações estariam no mesmo time de trabalho. Nas redes sociais podemos identificar quatro gerações dialogando e a experiência do outro torna a vivência ainda mais rica”, comenta Nina.

No debate sobre o metaverso, a palestrante exibiu seu avatar “Nina Verso” e a sua preocupação de que a sociedade começou a replicar no on-line uma realidade com os mesmos preconceitos que já existem no presencial, ou seja, as pessoas estão criando personagens magros e com cabelos mais lisos.

Outro ponto destacado foi como a mudança de hábitos de forma geral e o aumento do tempo de conexão supervalorizam o mundo virtual. “O Brasil é o segundo país em que as pessoas passam mais tempo na internet. As telas e a conexão estão mais próximas; desde a TV, com cabos e fios, computadores com textos e códigos e celulares com touchscreen, até chegar no óculos virtual, com uma tecnologia mais imersiva. O conteúdo está no centro de todas as transformações, em uma realidade plural e mais sensitiva. E, cada vez mais, surgem novos ambientes”, ressalta.

Finalizando o bate-papo, Nina deixou uma reflexão para o público: “como nos libertamos de nossas limitações humanas em uma era de possibilidades ilimitadas?”.

“Afinal o que pode ser mais inovador na experiência de hospitalidade?”
Hubber Clemente, fundador da startup ESG Afroturismo HUB, focou no human to human e design thinking para resultados saudáveis e socialmente sustentáveis em tempos de economia 4.0, além de contribuir para a necessária evolução das gestões do setor.

O profissional trouxe também a perspectiva de presente, passado e futuro, em que a história é pendular e fundamental para que os indivíduos possam evoluir e cometer erros e acertos novos. Considerando qualquer negócio baseado em serviço, é essencial que tenha objetivo no humano.

“A hospitalidade tem muito a ver com o bem-receber. O consumidor está focado na experiência que terá antes mesmo de ir para o destino. É válido que o segmento invista no digital e em influenciadores diversos que se comuniquem com públicos diferentes, mas é necessário que a empresa tenha essa representatividade em sua equipe. Ainda dá tempo de se adaptar, mas precisamos correr atrás, pois estamos perdendo para outras marcas e lugares que já se anteciparam a essas tendências”, comenta Clemente.

“Cada um sabe a dor e a delícia de ser um viajante de negócios; e os gestores, como ajudam?”
No bloco final, a Jornada Virtual contou com o tema “Os viajantes”, conduzido por Adilson Cavati, diretor executivo de negócios na Sensedia, e Raquel Quelotti, superintendente de relacionamento com órgãos públicos. A conversa apresentou as perspectivas dos viajantes e o que é necessário para proporcionar as melhores experiências.

Os palestrantes ressaltaram que é fundamental escutar o que os viajantes corporativos precisam e preferem. “Essa conversa trouxe muitos insights e a provocação para que o gestor de viagens reserve um tempo para tomar um café, chamar para um almoço alguns de seus viajantes e ouvir o que eles estão precisando, sem grandes formalidades. Isso vai ser um super norteador para a evolução da sua gestão em 2023.

Também abordamos que os viajantes podem trazer feedback para os gestores e os próprios fornecedores sobre os serviços recebidos durante a viagem a trabalho, fomentando entregas de mais qualidade e que possam gerar a fidelidade não só do corporativo, como também do particular”, destaca a diretora da Alagev.

Assista, no vídeo abaixo, à live completa:



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