Henrique Santiago   |   18/01/2017 18:47

5 dicas para hotéis manterem o viajante de negócios longe do Airbnb

O Airbnb surgiu em 2009 e levou dois anos para chegar a um milhão de reservas de pernoites. A empresa foi pioneira no compartilhamento de residências e, por mais que tenha demorado para entregar, somente no revéillon de 2017 hospedou mais de dois milhões de pessoas por to

O Airbnb surgiu em 2009 e levou dois anos para chegar a um milhão de reservas de pernoites. A empresa foi pioneira no compartilhamento de residências e, por mais que tenha demorado para engrenar, somente no réveillon de 2017 hospedou mais de dois milhões de pessoas por todo o mundo.

Modelo fidelizado nos dias de hoje, sobretudo entre a geração Y, a economia compartilhada do Airbnb tem buscado chegar a novos públicos, como o corporativo. Para se ter uma ideia, empresas como American Express Business Travel, BCD Travel e Carlson Wagonlit Travel (CWT) têm relacionamento com o site. Companhias aéreas também penetraram nesse mercado recentemente: Delta Air Lines e Lufthansa ofereceram, respectivamente, acúmulo de milhas e venda de passagens.

Em razão dessa movimentação, o Airbnb lançou a ferramenta Airbnb for Business, na qual busca conquistar viajantes e grupos de negócios.

Mas o que os hotéis podem fazer para manter o público de negócios fiel ao tradicional, digamos? O site Duetto elencou cinco passos que gerentes de Receita podem adotar para fazer com que os empreendimentos hoteleiros mostrem sua importância em relação ao tradicional. Confira:

EXPLORE OUTROS SEGMENTOS DE MERCADO
Uma vez que as facilidades do Airbnb não têm as mesmas ofertas de um hotel, faz sentido explorar outros segmentos que requerem as amenidades. O Mice, por exemplo, pode ser um deles. O site aponta que muitas regiões de negócios não se enquadram no modelo de economia compartilhada.

PROMOVA SEUS SERVIÇOS
Pronec Corporation/Flickr
Embora seja importante manter uma vantagem competitiva diante todos tipos de acomodações, as possibilidades são ainda maiores contra o Airbnb, afirma a página. Os típicos anfitriões não oferecem, por exemplo, concierge, serviço de lavanderia ou limpeza.

Em casos mais críticos que envolvem questões de segurança, como no caso de um hóspede passar mal ou precisar ajuda, a opção que o Airbnb oferece é ligar para a Polícia Militar. Em um hotel, a recepção é o local mais próximo para se pedir auxílio.

CRIE UMA COMUNIDADE
Esse pode até ser um chamariz do Airbnb, principalmente entre millennials, o de transmitir sensação de comunidade que esse tipo de habitação oferece. Geralmente, essas casas, condo e apartamentos estão localizadas em bairros residenciais nos quais os hóspedes podem descartar o contato com residentes durante um tempo limitado.

E, embora os hotéis às vezes aparentam ser impessoais, os hoteleiros provém facilidades, a exemplo de áreas comuns, e serviços, como cafés da manhã gratuitos e coquetéis que podem aproximar os hóspedes em ambientes informais e criar possíveis ligações entre eles.

REFORÇAR AS NECESSIDADES
Open Grid Scheduler/Flickr
Para o viajante de negócios, o Airbnb traz mais questões do que respostas. Esse público precisa da total certeza de que suas necessidades podem ser respondidas efetiva e rapidamente.

Em hotéis, o acesso a alimentação e bebidas é fácil é independente do horário de chegada. A conexão de internet nessas propriedades, aponta, é de alta qualidade e confiança. Isso, por outro lado, não necessariamente se aplica a uma unidade residencial.

REGULAÇÃO DA ECONOMIA COMPARTILHADA
Assim como no Brasil, a regulamentação do serviço de economia compartilhada é debatida lá fora. Esse embate envolve a certeza de que Airbnb e outras plataformas operem sob as mesmas regras impostos de donos e administrados de hotéis. Mas essa pendência ainda parece estar longe de ser aprovada.


*Fonte: Duetto

conteúdo original: http://bit.ly/2jLxBNk

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