Karina Cedeño   |   30/06/2017 10:28

EUA terão novo procedimento de segurança em aeroportos

As medidas incluem rastreamento reforçado de dispositivos eletrônicos pessoais


Dreamstime
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) estabeleceu novos requisitos de segurança para voos internacionais que chegam ao país. Caso sejam seguidos, eles eliminarão a necessidade de expandir as proibições de laptop a bordo, de acordo com o DHS.

As novas medidas incluem o rastreamento reforçado de dispositivos eletrônicos pessoais, segurança geral aprimorada e medidas adicionais em torno de aeronaves e áreas de passageiros, além do uso de rastreamento canino e tecnologia avançada. O DHS também trabalhará para aumentar a quantidade de locais destinados à seleção de alfândega e proteção de fronteira dos EUA antes do embarque. Ainda não foi estabelecido quando os novos requisitos passarão a vigorar, já que o DHS só afirmou que alguns seriam necessários imediatamente e outros serão implementados gradualmente.

"É hora de aumentar a base de segurança da aviação global. Nós não podemos travar uma batalha internacional a cada nova ameaça. Em vez disso, devemos implantar novas medidas em todos os lugares, para manter o viajante seguro", ressaltou o secretário do DHS, John Kelly. Os EUA proíbem desde março deste ano o embarque com dispositivos eletrônicos em voos provenientes de dez aeroportos, localizados em grande parte no Oriente Médio e norte da África.

Essas proibições continuam em vigor, mas serão removidas caso a Administração de Segurança do Transporte verifique que os novos requisitos de segurança já estão funcionando nesses aeroportos, de acordo com o DHS. Embora se tenha falado em expandir a proibição para a Europa e além, o DHS afirma que os novos requisitos são projetados para "mitigar as ameaças à aviação com menor inconveniente para o passageiro". Os aeroportos que não cumprem, no entanto, podem enfrentar restrições de segurança adicionais, como proibições de laptop, ou até mesmo ser impedidos de voar para os Estados Unidos, segundo Kelly.


*Fonte: Business Travel News

conteúdo original: http://bit.ly/2sVrtst

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